3 .° a n is t a 3 .° a n is t a 2 estampas (3 figuras) O câncer gástrico é de grande importância em patologia humana não só por sua freqüência como também pelo elevado índice de mortalidade. Nas outras espécies animais, embora possuindo elevado grau de mortalidade, êle é muito pouco freqüente, como se depreende da pobreza da literatura veterinária a respeito, sendo sua presença nos animais avaliada pelos vários autores em números muito baixos como, por exemplo, para os cães, na proporção de 1 para 70.000, representados, na maioria, pelo tipo epitelial (carcinoma). Há, contudo, alguns casos de sarcomas especialmente em cavalos e bois. Convem lembrar que em patologia humana, êstes se apresentam na proporção de 1 para 100 casos de câncer gástrico. Na espécie canina nenhum caso de sarcoma foi por nós encontrado na literatura e os poucos tumores relatados eram de natureza carcinomatosa.No homem, onde os sarcomas foram melhor observados, êles se apresentam ora únicos ora em nódulos múltiplos, pequenos ou grandes, às vêzes pediculados, outras vêzes sésseis ou então crescendo difusamente na parede gástrica. Localizam-se pois, ou na espessura da parede do estômago, sendo então chamados de intramurais ou se exteriorizam (exogástricos) ou se salientam na luz do órgão (intragástricos).A mucosa é, em geral, respeitada, podendo, porém, ulcerar-se. O tumor, quando cortado, costuma apresentar-se como uma massa mole e lardácea, com zonas necrosadas e às vêzes calcificadas. As hemorragias são freqüentes. Para a classificação dos sarcomas gástricos, aproveitaram-se, como dados, sua constituição celular e os elementos anatômicos e histogenéticos.Os autores a d o tam em geral u m a classificação sem elhante à de P a c k e M cN e e r que é a se gu in te :
N atural de Pirassununga, neste Estado, pertencente a uma tradicional fam í lia paulista, recebeu, desde a infância, de seu pai que era um Educador, o exem plo de uma vida devotada à sociedade. Atendendo à inclinação pessoal, seguiu o Curso de Medicina, tendo perten cido à prim eira turm a form ada pela então nóvel Faculdade de M edicina e Ci rurgia de São Paulo. ' Tum or prim ário do fígado (colaboração corn E. 0. M artins-Revista da Faculdade de M edicina V eterinária, vol. III, fase. 3-4, 1946. Complexo leucósico em aves (artigo de vulgarização)-■-Publicado no "0 V eterinário" , Ano I, n." 1, 1947. P ro f. A ltin o A u g u s to de A ze ve d o A n tu n e s
Assistente 1 estampa (2 figuras)Os tumores pigmentados chamaram a atenção dos patologistas desde tempos remotos, pela freqüência e facilidade com que são vistos em sua localização cutânea e por suscitarem problemas de patologia, muitos ainda por elucidar.A localização primária de tais tumores em outras regiões do organismo, embora rara, veio naturalmente trazer maiores complicações ao assunto, mas, por outro lado, forneceram dados que contribuíram para o esclarecimento de certos pontos obscuros.Os problemas de patologia dos melanomas, implicam, em sua essência, no conhecimento da formação do pigmento melânico e na filiação das células que o elaboram e veiculam no organismo, tanto em relação a seu evolver ontogenético como quanto à sua filogênese, isto é, aos fatos observados na série animal. E' o assunto motivo de pesquisas neste Departamento, ficando seu relato para trabalhos posteriores, oportunamente.O fim deste artigo é registrar uma localização rara de melanoma primário no palato mole de um cão.Em março de 1938, foi atendido na Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina Veterinária, pelo Dr. Oswaldo Fabbri, então assistente da cadeira, um animal da espécie canina, do sexo feminino, de 14 anos de idade, cujo proprietário notou há cerca de um mês, sinais de dificuldade respiratória, chegando mesmo a se exteriorizar pela cornagem. Alguns dias após, o animal passou a rejeitar alimentos e ultimamente vomitava tudo quanto ingeria. Nessas condições foi internado na Clínica e o assistente verificou a presença de um tumor escuro obstruindo quase toda a faringe, ulcerado e tendo encravado um corpo estranho (osso), que foi imediatamente retirado, melhorando logo sensivelmente a respiração. Da boca do animal desprendiase forte exalação pútrida. Posto em observação, o animal faleceu alguns dias depois.A necroscopia efetuada pelo próprio assistente revelou a presença de um tumor ocupando quase toda a faringe, fazendo saliência na abóbada palatina que apresentava côr cinzento-azulada. Na parte 132 Rev.
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