Ao tratar a temática metodologias ativas e tecnologias digitais, objetivou-se discutir seus conceitos, além de descrever a origem e seus elementos constitutivos. O estudo centrou-se na problemática: quais seriam as aproximações e distinções entre o uso de tecnologias digitais e as metodologias ativas? O corpus da pesquisa abordou conceitos sobre metodologias ativas e tecnologias, destacando as digitais na atualidade, além das origens e características das metodologias ativas e suas possíveis relações com o uso de tecnologias digitais, ao que se construiu um quadro síntese para cada metodologia estudada. As metodologias consideradas foram: aprendizagem por projetos, aprendizagem baseada em problemas, estudo de caso, aprendizagem por pares e metodologia da sala de aula invertida. Enquanto pesquisa qualitativa, consistiu em estudo exploratório, tendo por base autores como Hernández (1998), Serra e Vieira (2006), Mazur (1997), Souza e Dourado (2015), Kensky (2012), Moran (2018) e Bergmann e Sams (2018), entre outros. Os resultados apontam para a existência de metodologias ativas nos séculos XIX e XX antes mesmo da criação das tecnologias digitais, por isso, não podem ser confundidas; o uso de tecnologias digitais não implica necessariamente a aplicação de metodologias ativas; e tecnologias digitais potencializam as metodologias, sejam ativas ou não.
Esta pesquisa qualitativa consistiu em uma revisão sistemática integrativa das produções científicas no Brasil, considerando artigos revisados por pares, na área educacional. Buscou-se responder a problemática: qual é a relação estabelecida entre as metodologias ativas e o uso de portifólios como procedimento avaliativo? Objetivou-se investigar a necessária relação entre teoria e prática a partir de uma visão de complexidade em educação. Coletaram-se os dados nas plataformas da Capes, Scielo e Redalyc. Com 115 artigos iniciais, após tratamento com critérios de inclusão e exclusão, obteve-se 25 publicações para análise final. Constatou-se que metodologias ativas e portfólios, em sua maioria, são aplicadas na educação em saúde, em cursos de graduação. Foram identificadas três relações principais: relações legais, educacionais e pedagógicas. Aliam metodologias da problematização ao uso do portfólio e, para além da avaliação, conferem ao próprio portfólio o status de método de ensino, aprendizagem e avaliação e o atributo de reflexivo. Como uma visão inovadora da prática pedagógica, fundamentam-se na concepção de educação do paradigma da complexidade (MORIN, 2001; 2007) aliada à educação transformadora (FREIRE, 1992;1996).
Objetivou-se investigar e desenvolver Recursos Educacionais Abertos (REA) digitais e ações voltadas para a conscientização e disseminação da Pesquisa e Inovação Responsáveis (Responsible Research and Innovation - RRI) como prática pedagógica. A metodologia utilizada foi a da pesquisa-ação com análises quantitativas e qualitativas. A 1ª etapa consistiu na elaboração do MOOC (Massive Open Online Course), o qual foi aplicado em 2ª etapa a estudantes de licenciatura para validação. Na 3ª etapa aplicou-se o curso para profissionais da educação das cinco regiões do Brasil.[1] Analisou-se o emprego das dez habilidades da RRI, propostas pelo Projeto Europeu Engage, sobre o tema “Pandemia da COVID-19” em situações didáticas. Obteve-se como resultados 345 inscritos, sendo que 198 iniciaram o curso e 53 o finalizaram. Concluiu-se que aliada ao uso de metodologias ativas e tecnologias digitais, a RRI pode ser adaptada para diferentes contextos e níveis educacionais, na perspectiva de aluno, pesquisador, docente e gestor. [1] Os participantes do curso assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, antes de cada coleta de dados, dentro da própria plataforma do curso. O anonimato dos participantes foi considerado utilizando-se identificações como “Cursista A”; “Cursista B” e, assim, por diante.
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