This article analyzes the Strategic Social Action Plan for the Common Market of the South (MERCOSUR), based on its relationship with the Millennium Development Goals, which means articulating the reflection to the context of the neoliberal offensive in Latin America. Epistemologically the study is based on the dialectical-critical method, involving exploratory research, with a survey of documentary and bibliographic sources. This research revealed that the focus of the social agenda is the establishment of an exit door or the sustained emancipation of families, by means of individual training, based on the theory of human capital and neoliberal ideology. The scope of the study presupposes presenting the contents of the historic processes and the theoretical concepts that permeate the proposals contained in the Strategic Plan, to stimulate the debate about the issue.
Resumo: O Auxílio Emergencial (AE) constituiu-se enquanto medida de proteção social estruturada no contexto da pandemia de Covid-19, de forma a reforçar características ligadas à forma de atendimento e entendimento da pobreza no território nacional. A pesquisa realizada objetivou demonstrar a estruturação do Auxílio Emergencial enquanto medida adotada pelo Estado, a fim de evidenciar seu caráter paliativo frente às desigualdades sociais no Brasil. O artigo se propõe problematizar como o AE perpetua a reprodução de medidas de proteção social que não incidem na resolutividade das causas da pobreza. A metodologia ampara-se em abordagem qualitativa, com enfoque exploratório, utilizando-se de pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados apontam que a pobreza é apreendida pelo Estado como discrepância de renda entre sujeitos, o que descaracteriza seus aspectos multidimensionais. As iniciativas adotadas configuram-se ações focalizadas e paliativas com aplicabilidade em curto prazo, pois, de forma imediata, se mostram de pouca eficácia para suprir as demandas da população.
O presente artigo foi elaborado a partir da experiência como assistente social residente junto ao Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana-RS, especificamente na ênfase Urgência e Emergência, Turma 2017-2019. Objetiva-se explicitar os atuais desafios à materialização das Atribuições Privativas e Competências Profissionais do Assistente Social em Unidades de Pronto Socorro no âmbito hospitalar, a fim de relacioná-los a identidade atribuída ao profissional de Serviço Social nestas unidades. A discussão tornar-se relevante na medida em que tenciona dar visibilidade ao trabalho do profissional de Serviço Social no âmbito hospitalar, especificamente em Unidades de Pronto Socorro. Neste sentido, o presente artigo foi elaborado com base em uma pesquisa documental, a qual se caracterizou como qualitativa de natureza exploratória, assim como se estruturou baseada no método dialético-crítico. Ao final do estudo foi possível evidenciar que o Assistente Social encontra diversos desafios em seu espaço sócio ocupacional. Tendo que lidar com a contradição das ações médico assistenciais e as ações voltadas as proposições do Sistema Único de Saúde –SUS, que faz com que alguns profissionais que atuam em Unidade de Pronto Socorro não entendam o papel do profissional do Serviço Social. Em virtude disto o Assistente Social tem em seu contexto de trabalho uma realidade de resistência na defesa de sua identidade profissional, no intuito de materializar as suas Atribuições e Competências no âmbito hospitalar.
Resumo: Este estudo, do tipo bibliográfi co, tem como objetivo apresentar as particularidades históricas e teóricas do Desenvolvimento de Comunidade e sua relação com o Serviço Social, especialmente entre as décadas de 1940 e 1990. Propõe, nos detalhes, promover um debate que se desloca "do conformismo à crítica", visando examinar as condições em que se desenvolveram os paradigmas teórico-metodológicos que infl uenciaram tanto o Serviço Social quanto o Desenvolvimento de Comunidade. Constata, ao fi nal, a recente construção teóricometodológica amparada na perspectiva denominada desenvolvimento territorial.
Este texto versa sobre as peculiaridades da constituição do sistema de proteção social no Brasil mediante análise da particularidade sócio histórica que permeia esse território, o qual possui hiato temporal de um século em relação aos países europeus no reconhecimento da questão social. O recorte utilizado envolve o período de 1930 a 2015, com destaque para o Estado democrático e de direito consubstanciado na Constituição Federal de 1988, assim como a contrarreforma de fundamentação neoliberal iniciada nos anos 1990. Em específico serão desenvolvidas análises a respeito do Programa Bolsa Família, visando explicitar a tendência seletivista e fragmentada das políticas sociais. Ao final conclui-se que as reformas restritivas da proteção social com destaque para as políticas de seguridade social – representadas pela predominância dos programas de transferência condicionada de renda – configuram resposta do capital à sua “crise”, o que contribui para a reprodução desse modo de produção, bem como para ampliação dos níveis de desigualdade social
RESUMO -Este artigo contempla um estudo sobre os programas de Renda Mínima de Inserção-RMI praticados pelos países da União Europeia, especificamente os pertencentes à denominada zona do euro, tendo como intervalo temporal de observação o período 1990-2015. Organiza a sistematização de um 'mapeamento' dos referidos programas, no intuito de explicitar as suas singularidades em nível intrabloco econômico, privilegiando algumas dimensões que os estruturam como princípios básicos, critérios à elegibilidade e condicionalidades. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa do tipo exploratória, em que o levantamento dos dados se baseia em fontes documental e bibliográfica de procedência nacional e internacional. Epistemologicamente, se pauta no método dialético-crítico, em razão de uma opção teórica e da especificidade do estudo que pressupõe a intrínseca contradição entre Estado, mercado e sociedade.Palavras-chave -Renda Mínima de Inserção. Europa. Inclusão Ativa.ABSTRACT -This article contemplates a study of the Minimum Income of Insertion Programs practiced by the European Union countries, specifically which belongs to the Eurozone, having as an observation interval the period between 1990-2015. Organize the systematization of a 'mapping' of these programs, intending to explain their singularities in level intra economic bloc, privileging some dimensions that structure as basic principles, eligibility criteria and conditionalities. This is a quantitative and qualitative research of exploratory kind, in which the survey data is based on documentary and bibliographic sources of national and international origin. Epistemologically is guided in the dialectical-critical method, in reason of a theoretical study and the specific option that requires the inherent contradiction between the state, market and society.
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