O Curso Superior de Cultura Pedagógica (1928-1930) como estratégia de formação de professores e difusão da escola ativa nas escolas capixabas The Curso Superior de Cultura Pedagógica (1928-1930) as a strategy to train teachers and the diffusion of active schooling in the schools of Espírito Santo El Curso Superior de Cultura Pedagógica (1928-1930) como estrategia de formación de profesores y difusión de la escuela activa en las escuelas capixabas.
Analisa duas reformas do ensino que ocuparam a cena educacional republicana no Estado do Espírito Santo, destacando, como ponto em comum entre elas, a criação de unidades modelares de ensino, visando à formação docente. Na primeira reforma, o diretor da instrução pública, Carlos Alberto Gomes Cardim (1908-1909), criou a Escola Modelo, anexa à Escola Normal, concebida como espaço de formação de professores, em consonância com o método analítico. Na segunda, o secretário da Instrução Pública, Attílio Vivacqua (1928-1930), criou a Escola Activa de Ensaio, para modelar a docência em escolas capixabas. Analisa a presença da pedagogia renovadora no Espírito Santo na primeira década do século XX, pavimentando o caminho para a segunda onda escolanovista, mais intensa, em que a Escola Modelo, definida como Escola Activa de Ensaio, se deslocou para o imponente prédio do Grupo Escolar Gomes Cardim, um ano após a sua inauguração, em 1927. Sob a batuta de Deodato de Moraes, articulavam-se o Curso Normal, o Grupo Escolar, o Curso Superior de Cultura Pedagógica e a Escola Activa de Ensaio, para a qual convergiam também práticas dos alunos do 4º ano da Escola Normal Pedro II e das escolas normais particulares de Vitória. Palavras-chave: Escola modelo; Escola ativa; Formação de professores; Espírito Santo.
Resumo Este artigo investiga trajetórias de vida e formação de educadores sociais que atuam no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop) do Estado do Espírito Santo. Objetiva produzir reflexões sobre suas experiências formativas na relação com as proposições de Paulo Freire sobre a Educação Social e com as prescrições para sua formação no contexto atual. Analisa narrativas de trajetórias pessoais e formativas de seis educadores sociais que atuam em três unidades do Centro Pop situadas em diferentes municípios da Região Metropolitana de Vitória/ES. Considera que a atuação dos educadores sociais se baseia mais nas experiências de vida e de formação restrita do que na relação com uma preparação específica, politicamente engajada, que subsidie um trabalho qualitativo com pessoas em situação de rua atendidas nas unidades do Centro Pop.
O texto narra e problematiza potências e desafios envolvidos na proposição de uma experiência de trabalho coletivo na formação de licenciandos dos cursos de Educação Física e Matemática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o segundo semestre de 2019. Parte da prática como componente curricular e do conteúdo jogos e brincadeiras como eixo articulador de um trabalho de mediação pedagógica realizado em escolas públicas e privadas da Grande Vitória/ES, em diferentes níveis de ensino da educação básica. Ao reunir cinco professores que ministravam seis diferentes disciplinas para uma mesma turma, produziu-se a abertura de outras temporalidades (KOHAN, 2018) pela via do manejo do tempo no processo formativo e de transversalidades (GUATTARI, 2004), como busca pela superação da fragmentação dos saberes na formação de professores. Considera que a proposta de ação integrada exigiu de cada um dos participantes disponibilidade, humildade e abertura ao outro. Os participantes construíram, coletivamente, um sentido para a atividade docente como atitude transversal de pesquisa em relação às práticas e teceram redes cooperativas entre distintos campos do conhecimento e disciplinas escolares, entre sujeitos diversos, entre estudantes de Educação Física e de Matemática e entre a universidade e a escola, possibilitando o exercício de ouvir e dialogar, reafirmando e potencializando as diferenças.
Este texto objetiva identificar e compreender relações entre memórias de infância e processos de formação inicial ao tematizar jogos e brincadeiras como conteúdos de ensino/aprendizagem. Para isso, busca interrogar o lugar das brincadeiras nas vidas dos sujeitos da formação e em suas experiências infantis e escolares, com vistas a problematizar as potencialidades dessas memórias no processo de tornar-se professor/a. Nessa direção, o texto toma como fontes relatos memorialísticos produzidos por estudantes do curso de licenciatura em Educação Física, analisados a partir da abordagem compreensivo-interpretativa proposta por Souza (2014). No exame das fontes, considera-se que a produção, o compartilhamento e a análise de memórias de infância durante a formação inicial, possibilita que os estudantes envolvidos se vejam como sujeitos de seus processos formativos, abrindo-se para o futuro exercício de uma docência mais investigativa e problematizadora e para uma reflexão sobre a escola como espaço/tempo potente para a inventividade e a diversidade que as brincadeiras comportam.
Objetiva narrar percursos investigativos de formação e práticas docentes que envolvem o congo de Nova Almeida, Serra/ES, em busca de reconstituí-lo historicamente como elemento da cultura local e de analisar seus sentidos para a comunidade, por meio de memórias e práticas escolares. Dialoga com testemunhos históricos (BLOCH, 2001), artefatos culturais e registros (auto)biográficos de experiências formadoras (JOSSO, 2004). No rastro de uma prática curricular culturalmente orientada (NEIRA, 2018), indica, pela tematização do congo, a possibilidade de produção de iniciativas que, partindo da cultura local, situem a escola como ente comunitário. Reafirma também a fertilidade de histórias e memórias na produção de processos coletivos de formação e de práticas que considerem os saberes locais.
“Ancorados em percursos bibliográficos pertinentes, em coleções documentais cuidadosamente elaboradas e apresentando recortes temporais que exploram, com propriedade, indícios que puderam ser perscrutados das ações de mulheres e homens nos séculos XVI, XIX, XX e XXI, os relatos das pesquisas – transformados em capítulos que podem ser lidos tanto a partir do ordenamento estabelecido pelas organizadoras quanto por outros arranjos promovidos – registram a importância do estranhamento e da desnaturalização para que novos questionamentos e reflexões conheçam as suas condições de emergência. Nessa medida, a pluralidade de temáticas abordadas, os realces conferidos para as formas escolares e para as outras práticas difusas educacionais, a engenhosidade com que as periodizações foram manejadas são indiciários dos significados dessas partilhas de experiências que foram (e permanecem sendo) operadas no âmbito do Nucaphe para que apreciemos o quanto já foi desbravado, bem como o muito que ainda resta por ser investigado acerca da história da educação capixaba”. José Claudio Sooma Silva
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