Em linguagem jornalística, a autora traduz os esforços de inúmeros cientistas sociais que nos anos 1970 concentravam suas pesquisas para romper o código não-verbal. O livro trata a comunicação verbal e a não-verbal como inseparáveis, tecidas juntas pelos seres humanos quando estão face a face. Essa comunicação ocorre em muitos níveis simultâneos, consciente e inconscientemente, usando para isso todos os sentidos. Alguns capítulos descrevem como as partes do corpo e respectivos movimentos integram a mensagem. Ao final, uma ampla bibliografia permite o aprofundamento nos aspectos mais interessantes.O CORPO FALA: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. Pierre Gilles Weil e Roland Tompakow. São Paulo: Vozes, 1986. 288 p. Pierre Weil, psicólogo, e Roland Tampakow, artista gráfico, ambos educadores, comparam a esfinge ao corpo humano para decodificar a expressão corporal. Composta por quatro partes, corpo de boi, tórax de leão, asas de águia e cabeça de homem, que corresponderiam, respectivamente, às vidas: instintiva e vegetativa (desejos), emocional (sentimentos) e mental (pensamentos), cabendo ao homem o domínio dos três conscientes anteriores. Partindo das antigas origens dos gestos de hoje, as ilustrações ensinam a observar as partes do corpo para decifrar as mensagens silenciosas.
Uma organização burocrática é caracterizada pela impessoalidade nas relações de trabalho, pela importância do papel do administrador pro ssional e pelo formalismo, pois sua autoridade deriva de um sistema de normas racionais, escritas e exaustivas. Na empresa, a comunicação interna é utilizada para formalizar e transmitir suas estratégias, procedimentos, valores e conduta, obedecendo a um uxo de informações determinado pela hierarquia, cargos e funções, além de ser fundamental para a tomada de decisões. No cotidiano das organizações, existe também a comunicação informal, (conhecida como "rádio-peão" ou grapevine, em inglês), meio de comunicação extrao cial impossível de ser eliminado, por ser intrínseco à necessidade humana. Costuma ser ignorado pelos gestores, mas deveria estar alinhado à comunicação formal. As indicações elaboradas pela professora Roseli Morena Porto (FGV/EAESP), propiciam uma visão aprofundada sobre essa função da comunicação estratégica empresarial. O autor analisa como as empresas podem obter melhores resultados utilizando a comunicação interna para concretizar suas estratégias de diferenciação, melhoria de qualidade, serviço ao cliente, inovação e gestão da mudança de modo mais e caz e adicionando valor à organização. Ao longo do livro, salienta a importância da comunicação interna informal para transmissão de informações e como os líderes podem utilizá-la. O livro traz descrição detalhada de casos empresariais, por exemplo, BMW e Starbucks.A COMUNICAÇÃO INTERNA NA EMPRESA: a abordagem de Palo Alto e a análise das organizações. Claude Duterme. Lisboa: Instituto Piaget, 2008. 205 p. Escrita pelo psicoterapeuta e pesquisador do Instituto Gregory Bateson, a obra aplica os conceitos da escola de Palo Alto ao mundo empresarial. Segundo ela, a comunicação humana é um sistema de inter-relações entre indivíduos e seus contextos. No ambiente das organizações, a comunicação é um desa o de gestão e de intervenção, apresentando a comunicação interna como uma intervenção no sistema de comunicação. Aborda os temas motivação, relação nos grupos, relações públicas internas e comunicação informal. Mounter. 2nd ed. London: Kogan Page, 2008. 240 p. O livro inicia com uma abordagem histórica sobre a evolução da comunicação com funcionários. Segue com questões relacionadas à gestão da comunicação interna para empresas de diferentes tamanhos, tais como: setores, legislação, canais e tecnologia. A segunda parte propõe a aplicação prática da mensuração, terceirização, situações de crise, diversidade e gestão da mudança, tendo como exemplos empresas britânicas. Casos empresariais também ilustram os conceitos sobre semiótica, cultura organizacional e liderança. EFFECTIVE INTERNAL COMMUNICATION. Lyn Smith e Pamela
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