O estudo teve o propósito de revisar e discutir alguns conceitos do autismo, as novas possibilidades de auxílios no diagnóstico bem como apresentar reflexões sobre as formas alternativas de linguagem com as pessoas que apresentam o autismo. Existem muitas dificuldades para estabelecer programas pedagógicos que atendam especificamente alunos autistas devido a diagnósticos errôneos ou imprecisos. A metodologia realizada foi uma revisão de literatura, estabelecendo critérios de artigos que abordassem apenas os temas focalizados. Como considerações sugerem-se o estabelecimento de instrumentos de pesquisa que ajudem aos professores a compreender melhor a funcionalidade dos alunos com autismo.
Este artigo discorre sobre alguns aspectos da realidade de escolas especializadas no atendimento de alunos com diagnóstico de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). A discussão está relacionada ao Ensino de Arte e à inclusão de alunos jovens e adultos com diagnóstico de autismo. O estudo que originou este texto teve como delimitação de campo o levantamento de dados das escolas de Curitiba, públicas ou conveniadas com as Secretarias de Educação doEstado do Paraná (SEED) e Municipal de Curitiba (SME). Oito instituições participaram da pesquisa. O trabalho analisa, a partir dos projetos político-pedagógicos (PPPs) e dos Planos de Ensino de Arte, a abordagem prevista para o desenvolvimento psicopedagógico dos alunos autistas, tendo como parâmetro de análise as Diretrizes Curriculares para Currículos Inclusivos na Educação Especial do Paraná (PARANÁ, 2006) e as Leis e Decretos afins. O trabalho resultou em algumas reflexões com relação ao processo inclusivo de jovens e adultos com transtorno autista e as possíveis contribuições do ensino de arte para esses alunos.
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