The potential use of CRISPR loci genotyping to elucidate population dynamics and microevolution of 146 Yersinia pestis strains from different biovars and locations was investigated in this work. The majority of strains from the Orientalis biovar presented specific spacer arrays, allowing for the establishment of a CRISPR signature for their respective isolates. Twenty-one new spacers were found in the Y. pestis strains from plague foci in Brazil. Ninety-three (64%) strains were grouped in the G1 genotype, whereas the others were distributed in 35 genotypes. This study allowed observing a microevolutionary process in a group of Y. pestis isolated from Brazil. We also identified specific genotypes of Y. pestis that were important for the establishment of the bacteria in plague foci in Brazil. The data have provided supporting evidence for the diversity and dynamics of CRISPR loci present in the genome of Y. pestis strains from plague foci in Brazil.
ABSTRACT. We subtyped Brazilian Yersinia pestis strains by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE). This was done with 22 Brazilian Y. pestis strains: 17 from an outbreak and 5 from endemic routine surveillance. The strains were divided into 2 groups (I and II), 8 subgroups (A-H) and 19 PFGE profiles or pulsotypes. PFGE did not separate outbreak from non-outbreak strains, as identical pulsotype patterns were found among outbreak strains and strains obtained from surveillance. However, it was able to detect intraspecific genetic diversity among Brazilian strains. This PFGE technique was able to differentiate a homogeneous group of Brazilian Y. pestis strains.
Objetivo: Determinar a prevalência de comorbidades nos pacientes da I Região de Saúde em Pernambuco positivos para COVID-19 com desfecho de óbito. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico, tendo como referência os municípios que compõem a I Região de Saúde. Os dados utilizados nesse estudo compreendem as notificações de óbitos confirmados pela COVID-19 registradas entre o período de 12/03/2020 até 31/01/2022, obtidos através da plataforma online do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco, com notificações compulsórias de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Resultados: No referido período foram notificados 70.784 casos da COVID-19 nos municípios da I Região de Saúde, desse total 12.226 indivíduos vieram a óbito, sendo 7.758 correlacionados a alguma comorbidade. Conclusão: Diante do presente estudo pode-se observar que pacientes acometidos com a COVID-19 que possuem uma ou mais comorbidades tem maior risco de virem a óbito, sendo as doenças cardíacas e/ou cardiovasculares e a diabetes as mais prevalentes.
RESUMO Objetivo: Identificar, na Iᵃ Região de Saúde de Pernambuco (Iᵃ RSP), os padrões espaciais da febre de Chikungunya (CHIKF) e os fatores socioeconômicos, demográficos e de infestação vetorial associados. Métodos: Este estudo ecológico utilizou a análise espacial das Taxas Médias de Incidência (TMI) de casos prováveis da CHIKF notificados entre os residentes dos 19 municípios da Iᵃ RSP no período de 2015–2021. Os índices de Moran global (I) univariados e bivariados foram estimados. Das associações significativas (p<0,05), clusters foram localizados por meio do Índice de Moran Local e de mapas. Resultados: Identificou-se predominância das maiores TMI da CHIKF no leste. Entretanto, houve distribuição heterogênea das taxas dos municípios, o que pode ter contribuído para a ausência de autocorrelação espacial da CHIKF (I=0,03; p=0,294) no I univariado. O I bivariado revelou correlação espacial positiva entre a CHIKF e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) (I=0,245; p=0,038), porém com um cluster de cidades com baixas incidências e baixo IDHM no oeste. Não houve correlação espacial entre a CHIKF e as demais variáveis analisadas: densidade demográfica, Índice de Gini, Índice de Vulnerabilidade Social e Índice de Infestação Predial de Aedes aegypti. Conclusões: Os resultados sugerem que somente o IDHM influenciou na ocorrência da CHIKF na Iᵃ RSP, de forma que municípios do oeste demonstraram dependência espacial entre menores valores de IDHM e TMI. No entanto, essa correlação espacial pode ter ocorrido devido às possíveis subnotificações na área. Tais achados podem auxiliar na (re)orientação de recursos dos serviços de vigilância e assistência à saúde.
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