O boro é um micronutriente pouco estudado em experimentos que buscam recomendar a dose mais adequada de adubos para o crescimento das espécies florestais, muitas vezes, em função do seu teor no solo e/ou no substrato ser suficiente para a planta, já que é requerido em baixas quantidades. Isso faz com que pouco se conheça a respeito das exigências das plantas em boro. Diante disso, foram desenvolvidos experimentos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes doses de boro no crescimento de mudas de ipê roxo, em viveiro. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo: T0 – 0 mg dm-3; T1 –5,0 mg dm-3; T2 – 10,0 mg dm-3; T3 – 15,0 mg dm-3; T4 – 20,0 mg dm-3. E avaliadas as características morfológicas das plantas ao final de 90 dias. Não houve a necessidade da adição de B para a produção de mudas de ipê roxo, sendo que o teor já existente no solo era suficiente para o crescimento. No entanto, doses acima de 5,0 mg dm-3 de B causaram toxidez, reduzindo o crescimento e desenvolvimento das mudas da espécie. Palavras-chave: Ipê Roxo. Micronutriente. Nutrição de Plantas. Viveiro. Abstract Boron is a poorly studied micronutrient in experiments that seek to recommend the most appropriate dose of fertilizer for the growth of forest species, often because its soil and/or substrate content is enough for the plant, as it is required in low quantities. Due to that little is known about the requirements of boron plants. Therefore, an experiment was developed to evaluate the effects of different doses of boron on the growth of purple ipe seedlings in nursery. The experiment was carried out in a completely randomized design with five treatments and five replications: T0 - 0 mg dm-3; T1 – 5.0 mg dm-3; T2 – 10.0 mg dm-3; T3 – 15.0 mg dm-3; T4 – 20.0 mg dm-3. And the plant morphological characteristics were evaluated after 90 days. It was found that there was no need for the addition of B for the purple ipe seedlings production, when the soil content is enough for growth. However, doses above 5.0 mg dm-3 B cause toxicity, reducing seedling growth and development of species seedlings. Keywords: Purple Ipe. Micronutrient. Plant Nutrition. Nursery.
A tarumarana (Buchenavia tomentosa Eichler) é uma espécie nativa do cerrado brasileiro reconhecida por seu potencial na recomposição da vegetação. No entanto, para esta recomposição existe a necessidade de produzir mudas de qualidade e um dos fatores que interfere nessa qualidade é a nutrição da planta. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da calagem para obter níveis de saturação por bases (V%), combinados ou não com diferentes doses de fósforo (P), no crescimento inicial das mudas de tarumarana. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com nove tratamentos e cinco repetições, sendo: T0 – 100% solo; T1 – V50%; T2 – V60%; T3 – V50% + 50 kg ha-1 de P2O5 (11 mg dm-3 de P); T4 – V50% + 100 kg ha-1 de P2O5 (22 mg dm-3 de P); T5 – V50% + 150 kg ha-1 de P2O5 (33 mg dm-3 de P); T6 – V60% + 50 kg ha-1 de P2O5; T7 – V60% + 100 kg ha-1 de P2O5; T8 – V60% + 150 kg ha-1 de P2O5. Para caracterizar o crescimento das mudas de tarumarana foram avaliadas as características morfológicas e os teores de N ao final de 90 dias. A saturação por bases e a adubação fosfatada influenciaram no crescimento das mudas de tarumarana, recomendando-se 50% de saturação e 100 kg ha-1 de P2O5, para a obtenção de mudas com maior qualidade.
Os resíduos orgânicos como os estercos estão sendo cada vez mais utilizados para a fertilização do solo, seja no campo ou durante a produção de mudas. Essa utilização deriva da sua capacidade de melhorar tanto as características químicas quanto às físicas do solo e por consequência, as condições para o crescimento da planta. No entanto, as modificações nas características químicas do solo podem ser favoráveis ou não, dependendo da dose e do resíduo aplicado. Diante disso, desenvolveu-se estudo com o objetivo de avaliar as diferentes doses de estercos bovino, equino e de aves nas modificações das características químicas de um latossolo. Para isso, foram realizados três experimentos utilizando estercos de diferentes origens, em delineamento inteiramente casualizado, com os seguintes tratamentos: 0 t ha-1 de esterco; 10 t ha-1 de esterco; 20 t ha-1 de esterco; 30 t ha-1 de esterco; 40 t ha-1 de esterco. Cada dose (tratamento) foi testada com a adição de esterco bovino, esterco equino e esterco de aves, em sacolas plásticas preenchidas com Latossolo Vermelho distrófico, com seis repetições. Ao final de 90 dias, foram avaliadas as características químicas do solo, verificando-se que, a adição de esterco influenciou positivamente nessas características. O esterco de aves, na dose de 30 t ha-1 , foi o que apresentou os maiores efeitos redutores da acidez do solo, em função dos teores de bases e do aumento em V%, que diminuiu os teores de H, Al e m%, aumentando o pH do solo.
A Khaya senegalensis, mais conhecida como mogno africano, é uma espécie florestal utilizada, principalmente, por conta da qualidade de sua madeira, na movelaria e construção naval. Porém, para plantios florestais são importantes as informações sobre os métodos de produção de mudas e variáveis adversas que possam interferir nessa produção, como o tipo de substrato. Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do dejeto de suíno no crescimento inicial do mogno africano, em condições de viveiro. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e seis repetições, sendo: T0 – solo, em aplicação de dejeto de suíno (DS); T1 – 10 mL de DS; T2 – 20 mL de DS; T3 – 30 mL de DS; T4 – 40 mL de DS; T5 – 50 mL de DS; T6 – 60 mL de DS e; T7 – 70 mL de DS. Ao final de 90 dias foram avaliadas as características morfológicas das mudas, como: altura, diâmetro de colo, biomassa, relação altura/diâmetro de colo, relação altura/massa seca aérea, relação massa seca aérea/massa seca radicular e índice de qualidade de Dickson. A dose de 60 mL de DS ao solo foi a que mais favoreceu o crescimento e produção de massa das mudas de mogno africano. Palavras-chave: Khaya senegalensis. Resíduo de Suíno. Produção de Mudas. Adubação Orgânica. Abstract Khaya senegalensis, better known as African mahogany, is a forest species used mainly because of the quality of its wood, in furniture and shipbuilding. However, for forest plantations, information about seedling production methods and adverse variables that may interfere with this production, such as the type of substrate, are important. Due to that, the study herein aimed to evaluate the effects of swine manure on the initial growth of african mahogany, under nursery conditions. The experiment was carried out in a completely randomized design, with seven treatments and six replications, being: T0 - soil, in application of swine manure (DS); T1 - 10 mL of DS; T2 - 20 mL of DS; T3 - 30 mL of DS; T4 - 40 mL of DS; T5 - 50 mL of DS; T6 - 60 mL of DS and; T7 – 70 mL of DS. At the end of 90 days, the seedlings morphological characteristics were evaluated, such as: height, diameter, biomass, height/diameter relation, height/aerial dry mass relation, aerial dry mass/root dry mass relation and Dickson quality index. The dose of 60 mL of DS to the soil was the one that most favored the growth and mass production of african mahogany seedlings. Keywords: Khaya senegalensis. Swine Manure. Seedlings Production. Organic Fertilization.
A aplicação de resíduos orgânicos pode ser uma boa alternativa para a produção de mudas, desde que em quantidade adequada para a espécie que se quer propagar. Diante disso, desenvolveu-se experimento para avaliar o crescimento inicial de mudas de ipê-branco (Tabebuia rose-alba (Ridl.) Sandwith em diferentes doses de estercos bovino e equino. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado com cinco doses (tratamentos) e cinco repetições para cada tipo de esterco, sendo: T0 – sem adição de esterco; T1 – 10 Mg ha-1; T2 – 20 Mg ha-1; T3 – 30 Mg ha-1; T4 – 40 Mg ha-1. Ao final de 90 dias foram avaliadas as características morfológicas das mudas de ipê-branco. A adição de esterco bovino e equino ao solo melhorou as condições para o crescimento das mudas de ipê-branco, sendo que, a dose de 40 Mg ha-1 foi a mais favorável para a espécie, para ambos os tipos de estercos.
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