As vivências das mulheres no decorrer da história da humanidade têm sido atravessada por muitas interlocuções, algumas bastante drásticas, sobretudo, em relação às violências e aprisionamentos de seus corpos. Neste sentido, a presente abordagem se propõe a refletir sobre o lugar dos corpos das mulheres na contemporaneidade. Busca-se, para tanto, demandar uma análise de grupos de mulheres camponesas nas regiões Fronteira Noroeste e Missões do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Estas, a partir de um processo de educação popular, foram desafiadas a acessar políticas públicas governamentais. Para melhor descortinar esta caminho é utilizada a metodologia feminista que prima por desconstruir estereótipos femininos e analisar criticamente as realidades postas. O artigo acentua que a trajetória dos movimentos feministas e de mulheres criou uma metodologia de reflexão e de prática que condiz com os processos de educação popular e têm sido fundamentais para a geração de consciência crítica e a efetivação de ações práticas contra o capital e o patriarcado, criando espaços de libertação para as mulheres camponesas.
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