O artigo possui como temática o estilo no cinema independente norte-americano. O objetivo é investigar elementos de mise en scène presentes no filme Sangue negro (2007), dirigido por Paul Thomas Anderson, associando-os às funções do estilo cinematográfico descritas por Bordwell (2008). De abordagem qualitativa e utilizando como método a análise fílmica, a pesquisa foi delineada com base em três momentos do longa-metragem, escolhidos a partir do interesse em estudar como Anderson conduz o posicionamento e o movimento dos atores dentro do quadro. Como resultado, observou-se que o cineasta, a partir de um constante interesse pelos aspectos mínimos da imagem bidimensional, aposta num recorrente jogo de velar e desvelar em que não apenas corpos e rostos são ocultados e assumidos, mas também representações subjetivas importantes para uma compreensão ampla da narrativa.
O texto debate as dinâmicas históricas e as contradições que antecederam o início das atividades do jornalismo impresso em Goiás, com foco nas atividades mercantis e escravagistas do Comendador Joaquim Alves de Oliveira, dono do Engenho de São Joaquim e da Tipographya D’Oliveira, empreendimento que imprimiu A Matutina Meiapontense, primeiro periódico de Goiás e do Centro Oeste. O principal objetivo é romper com silenciamentos acerca da contraditória trajetória deste goiano cujo legado cultural contrasta com práticas dissonantes com os ideais iluministas que ele próprio defendia. De abordagem qualitativa, o estudo ancorou-se no levantamento bibliográfico e na pesquisa documental como principais instrumentos metodológicos, enquanto as considerações finais questionam inúmeras imagens atribuídas ao Comendador.Palavras-chave: História da Imprensa Goiana. Joaquim Alves de Oliveira. Escravização em Goiás no Século XIX. Engenho de São Joaquim. A Matutina Meiapontense.
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