O leite é considerado um dos alimentos mais completos e consumidos por grande parte da população. Nos últimos anos as exigências das legislações e do mercado consumidor pela melhoria da qualidade no setor lácteo têm sido constantes. Os Laticínios estão investindo cada vez mais na adoção de normas e ferramentas com foco em gestão da qualidade e segurança de alimentos, garantindo a sua sobrevivência e competitividade no mercado globalizado. O presente trabalho teve como objetivo identificar a situação da implantação de sistemas de gestão da qualidade em Laticínios localizados no oeste de Santa Catarina e analisar as iniciativas para garantir a qualidade dos produtos processados. Foi realizado um estudo de caso, sendo que o método survey foi utilizado para levantamento de dados por meio de um questionário aplicado a quatro Laticínios. Os Laticínios em estudo utilizam os programas básicos do sistema de gestão da qualidade exigidos pela legislação brasileira vigente podendo-se citar as Boas Práticas de Higiene (BPH), as Boas Práticas de Fabricação (BPF), a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e o Monitoramento Interno de Pragas (MIP). Além disso, demonstram a preocupação em manter e adequar o sistema de qualidade a fim de proporcionar a segurança de seus produtos, a padronização e a organização dos processos, para garantir a competitividade e a qualidade dos produtos finais.
A presença de bactérias patogênicas como a Salmonella spp e o Staphylococcus aureus nos aviários resulta em enormes perdas econômicas, influenciando no desempenho e qualidade do frango de corte. Essas bactérias causam intoxicações alimentares devido ao consumo de alimentos contendo enterotoxinas termoestáveis produzidas por elas. Estudos mostram que os antibióticos utilizados na avicultura podem provocar reações alérgicas aos seres humanos além de elevar a resistência bacteriana ao tratamento. As nanopartículas de óxido de zinco, NPs-ZnO, têm sido estudadas devido ao seu excelente potencial antimicrobiano e pelo zinco ser reconhecido como substância segura para consumo em baixas concentrações. Além disso o zinco é um micronutriente metabolizado pelo organismo do frango e do ser humano, não sendo uma substância tóxica. Portanto este trabalho teve como objetivo agregar a propriedade antimicrobiana à ração para frango através da adição de NPs-ZnO e avaliar a atividade antibacteriana frente à bactérias Gram-negativas Salmonella Typhimurium e Gram-positivas Staphylococcus aureus. Foram avaliadas diferentes proporções das NPs-ZnO na ração (1, 2, 3, 4 e 5%, g g-1), por meio de difusão em meio sólido, concentração inibitória mínima e curva de crescimento. Verificou-se que a concentração de 3% (g g-1) das NPs-ZnO foi a concentração mínima necessária para evitar o crescimento das bactérias estudadas, podendo ser aplicada em ração para frango a fim de protegê-los de potenciais contaminações por bactérias patogênicas presente nas granjas.
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