Este texto de ensayo reflexiona sobre el horror y la banalidad del mal presente en la ideología nacionalista y las políticas de extrema derecha del actual gobierno presidencial brasileño. El ensayo tiene una base fáctica a partir de hechos recientes: ases
Este conjunto de fotos recolhe um retrato da rua, com um olhar sobre festa, mobilidade urbana e manifestação política em zonas centrais da cidade de Barcelona, Espanha. O contexto é uma cidade na sua volta a aglomerar-se quatro meses depois do fim do segundo estado de alarma que perdurou de outubro de 2020 a maio de 2021. As fotos foram tiradas entre o final do verão e início do outono de 2021. A menção às estações do ano não tem razões poéticas e sim à governamentalidade relacionada à pandemia por Covid-19.O plano de vacinação espanhol estabeleceu o marco de 70% da população vacinada "no verão". A escolha desta estação para o alcance de uma maioria da população imunizada está associada ao auge do consumo relacionado a setores econômicos relevantes e bastante atingidos pelas restrições e confinamentos: o turismo e os serviços de alimentação, ócio e cultura. Vale considerar que destes setores se desdobram diversos outros relacionados à mobilidade, à agroindústria e ao comércio em geral.Com a vacinação massiva -em passo paralelo ao agenciamento dos "anti-vacina" -o verão barcelonense tornou-se o antípoda do isolamento social vivido principalmente nos primeiros meses da pandemia. As restrições sanitárias, como o toque de recolher, o fechamento de locais de ócio e restrições de aforo mais rigorosas, passaram a ser eliminadas pouco a pouco. Em Barcelona, ainda se alongaram em discotecas e eventos organizados pelo setor público, ainda que lado a lado ao seu descumprimento. A obrigação da comprovação de vacinação para acesso a locais públicos e privados também não esteve implementada em toda a Espanha. A escalada econômica acompanhou, porém, a subida epidêmica entre julho e agosto com acentuado contágio entre jovens, segundo dados do Instituto de Saúde Carlos III.A governamentalidade da pandemia se materializa na ambiguidade entre a imposição de algumas restrições sanitárias coadunada com a derrubada de outras restrições seguindo uma justificativa principalmente econômica. Esta ambiguidade também adquire materialidade cotidiana na regulamentação da ocupação do espaço público, onde normas paradoxais convivem com a ritualidade prática da obediência relativa e o aumento das aglomerações.Em meio à ambiguidade entre restrições e liberações, a ocupação das ruas principalmente pelos jovens foi se impondo junto ao desejo de retomada da vida social. Antes da redução das restrições, a ocupação do espaço público, aberto, por jovens para divertir-se à noite converteu-se em uma face da realidade do cotidiano deste segundo ano de pandemia. Os botellones (encontros espontâneos em praças, praias e outros lugares abertos para beber, conversar e ouvir música) foram restringidos pela repressão policial. Se antes referiam-se a grupos pequenos, os botellones pasaram a girar em torno de 1000 até 30.000 pessoas, segundo dados policiais divulgados pelas mídias.
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