RESUMOAvaliou-se os constituintes nutricionais de amostras do mel e pólen das espécies Melipona seminigra merrillae (jandaíra), Melipona compressipes manaosensis (jupará), Melipona rufiventris paraensis (uruçu boca de ralo), provenientes do meliponário da Fazenda Poranga no município de Itacoatiara -AM e Meliponário Abelhudo em Manaus -AM. Os resultados demonstraram o potencial do mel como fonte de energia, particularmente a M. rufiventris com 305,3±2,4 kcal em 100g. O pólen da espécie M. compressipes apresentou a maior concentração de proteína 15,7±0,0% e energia 309,8±0,8 kcal. Tais constatações sugerem a implementação de novos estudos visando à incorporação destes produtos na dieta dos amazônidas, possibilitando uma nova fonte alternativa de alimento potencialmente nutritivo e saudável. honey, pollen, energy, protein, lipid. O conhecimento da composição química de nutrientes em alimentos é de fundamental importância para o estabelecimento de dietas adequadas aos indivíduos, para a recomendação de uma alimentação balanceada a grupos populacionais e desenvolvimento de novos produtos (Lajolo, 1995). Apesar dos avanços em relação à quantificação dos constituintes nutricionais dos alimentos da região amazônica (Aguiar, 1996, Yuyama et al., 1997, pouco se sabe sobre o mel e pólen de abelhas sem ferrão. PALAVRAS-CHAVE KEY WORDSNo Amazonas, o interesse pela criação de abelhas sem ferrão justifica-se pelo alto valor terapêutico do mel e pólen, pela promoção do aumento da renda familiar, polinização e perpetuação de milhares de plantas (Kerr et al., 1996). Além de servir como fonte de lazer, há muito que se estudar em relação aos constituintes nutricionais e farmacológicos. O mel, pólen, geoprópolis e cera de abelha sem ferrão tem sido utilizados pelos índios e sitiantes no combate às doenças pulmonares, inapetência, infecção dos olhos,
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