Os autores apresentam uma análise etnográfica, a partir de pesquisas realizadas em tempos diferenciados (entre 3 a 15 anos), sobre as situações de conflitos desencadeados pela plantation da palma de óleo na região do Nordeste do estado do Pará. Na análise, as situações de conflitos provocadas pela economia de dendê são interpretadas como parte de uma necroeconomia (Montag, 2005) e de uma necropolítica (Mbembe, 2016), que revelam a lógica capitalista da exposição à morte daqueles considerados como excedente e indesejáveis nestes processos