Objective: This study evaluated the epidemiological profile of patients diagnosed with squamous cell carcinoma, as well compared oral and pharyngeal lesions regarding the survival of these patients. Material and Methods: Convenience sampling was employed to select the participants, who had their medical records of the period 200-2009 investigated. Sociodemographic and clinical-pathological data were collected and correlated with site of the lesion, TMN classification, of the tumor, and survival of the patients. Fisher's and Chi-square tests, Kaplan-Meir curve associated with the Long Rank Mantel-Cox test, and Cox's regression for survival analysis were performed to evaluate the results. Results: Sixty-year-old illiterate females presented higher prevalence of oral cancer with a more severe lymphonodular infiltration, worse tumor staging, and chemo and radiotherapy treatment. Meanwhile, sixty-year-old illiterate males presented higher prevalence of pharyngeal cancer, lower rates of lymphonodular infiltration, and chirurgical treatment. The survival of the patients with oral cancer was correlated with the lymphonodular infiltration level, while for patients with pharyngeal cancer the survival was correlated with chirurgical treatment. Thus, head and neck cancer are still diagnosed belatedly, mainly when it affects the pharynx.Conclusion: Therefore, preventive and educative strategies, as well as amplification of access to health care should be considered targets for achieving reduction in the mortality rates of populations with oropharyngeal cancer.
Introdução: As anomalias de desenvolvimento dentário ocorrem devido a distúrbios que acontecem durante a formação e a diferenciação celular. Dentre as radiografias odontológicas, a panorâmica se destaca por ser um exame radiográfico mais abrangente, que auxilia no diagnóstico e no planejamento terapêutico dos processos patológicos dos dentes e dos ossos da face. Objetivo: O objetivo desse estudo é determinar a prevalência de anomalias dentárias em radiografias panorâmicas de pacientes em tratamento no Centro Universitário Católica de Quixadá-CE e no Centro de Especialidades Odontológicas de Quixeramobim-CE. Métodos: A análise radiográfica foi realizada por um único pesquisador e os achados radiográficos foram escritos em uma ficha devidamente desenvolvida para este estudo. Resultados: Foram analisadas 500 radiografias panorâmicas de pacientes que possuíam entre 5 e 50 anos de idade. Desses, 67% (n=333) pertenciam ao sexo feminino e 33% (n=167) ao masculino. Foi encontrado um total de 1150 anomalias, correspondentes a: dentes não irrompidos 41,7% (n=480), giroversão 24,4% (n=281), dilaceração radicular 20,3% (n=234), microdontia 6,7% (n=77), agenesia 3,9% (n=45), dentes supranumerários 2,4% (n=28), taurodontia 0,3% (n=4) e a macrodontia 0,1% (n=1). As radiografias também foram divididas pelo tipo de arcada ocorrendo 48% (n=307) na maxila e 52% (n=330), na mandíbula. As anomalias dentárias hiperplasiantes foram encontradas em 2,9% (n=33) da amostra, as hipoplasiantes em 10,6% (n=122) e as heterotópicas em 86,5% (n=995). Desta forma conclui-se que na população estudada a maior prevalência correspondeu ao sexo feminino, à anomalia de desenvolvimento heterotópica e ao dente não irrompido.Descritores: Anormalidades Dentárias; Radiografia; Radiografia Panorâmica.ReferênciasCarneiro GV. Estudo radiográfico da prevalência de anomalias dentárias por meio de radiografias panorâmicas em diferentes faixas etárias [tese]. 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Com o avanço da Odontologia, a Implantodontia se destaca nas modalidades de reabilitação oral. Entretanto, para se obter sucesso na instalação de implantes dentários, é necessário conhecer as condições sistêmicas do paciente, visto que algumas podem interferir na osseointegração. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da influência da diabetes mellitus tipo 2 no processo de osseointegração de implantes dentários. Para tanto, realizou-se uma busca eletrônica na base de dados Pubmed, utilizando os descritores em inglês "Diabetes Mellitus, Type 2", "Osseoingration" e "Dental implants". Após a delimitação na busca de artigos publicados nos últimos 5 anos, encontraram-se 225 estudos e, após a leitura de títulos e resumos, selecionaram-se 18, sendo incluídos artigos publicados na língua inglesa, que abordavam a influência da diabetes mellitus no processo de osseointegração de implantes dentários, e ensaios clínicos controlados randomizados, revisões sistemáticas e estudos observacionais. Foram excluídos ensaios em animais, in vitro, casos clínicos e artigos que não abordavam com clareza o assunto. Três estudos relataram diferenças no sucesso clínico de implantes inseridos em pacientes diabéticos e não diabéticos. Modificações no processo de cicatrização após a cirurgia foram observadas em dois desses estudos. Em um dos estudos, os parâmetros inflamatórios periodontais e peri-implantares foram piores em pacientes com pré-diabetes e com diabetes mellitus tipo 2 em comparação com controles saudáveis. Outro estudo encontrou alterações na cicatrização óssea precoce e na estabilidade do implante associadas à hiperglicemia. Apenas um estudo mostrou uma tendência crescente de falha do implante em pacientes com diabetes mellitus. Os demais 15 estudos relataram não haver diferença significante entre pacientes com diabetes e os saudáveis no sucesso do implante. Em suma, os estudos observaram resultados significativos com boas taxas de sucesso das reabilitações orais com implantes osseointegrados em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, sendo uma alternativa de tratamento segura, eficaz e viável. Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 2. Osseointegração. Implantes Dentários.
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