Objective: To compare fetuses with intrauterine growth restriction (IUGR) and those with normal growth, in terms of skull and brain measurements obtained by magnetic resonance imaging (MRI). Materials and Methods: This was a prospective cohort study including 26 single fetuses (13 with IUGR and 13 with normal growth), evaluated from 26 to 38 weeks of gestation. Using MRI, we measured skull and brain biparietal diameters (BPDs); skull and brain occipitofrontal diameters (OFDs); corpus callosum length and area; transverse cerebellar diameter; extracerebral cerebrospinal fluid (eCSF); and right and left interopercular distances (IODs). Results: The following were significantly smaller in IUGR fetuses than in control fetuses: skull BPD (76.9 vs. 78.2 mm; p = 0.0029); brain BPD (67.8 vs. 71.6 mm; p = 0.0064); skull OFD (93.6 vs. 95 mm; p = 0.0010); eCSF (5.5 vs. 8.2 mm; p = 0.0003); right IOD (9.8 vs. 13.9 mm; p = 0.0023); and left IOD (11.8 vs. 16.3 mm; p = 0.0183). The skull BPD/eCSF, brain BPD/eCSF, skull OFD/eCSF, and brain OFD/eCSF ratios were also lower in IUGR fetuses. Conclusion: IUGR fetuses had smaller OFD and BPD, both skull and brain, and less eCSF when compared to normal growth fetuses.
Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de medicina dos 1º, 6º e 12º períodos do curso sobre o protocolo de morte encefálica (ME) e doação de órgãos. Método: A partir de estudo descritivo transversal, um questionário com 25 questões foi aplicado a 248 estudantes de cinco faculdades de medicina de Minas Gerais no mês de junho de 2009 para aferir o conhecimento dos mesmos sobre os critérios de morte encefálica e doação de órgãos. Resultados: Dentre os entrevistados, 53,2% afirmam não se lembrar de ter assistido à aula sobre ME durante o curso. Esse percentual é de apenas 25%, se considerados apenas alunos do último ano. Encontrou-se prevalência de apenas 8,9% de estudantes que afirmam conhecer muito bem sobre ME, sendo que a maioria (83,5%) relata saber apenas um pouco sobre o tema. Mesmo entre os alunos do 12º período, há desconhecimento a respeito dos reflexos pesquisados para protocolo de ME, assim como em relação aos exames complementares utilizados. No geral, trinta e dois por cento não sabem que um exame complementar é obrigatório e vinte por cento desconhecem a necessidade da participação de um neurologista. Apenas 70,6 % de todos os pesquisados sabem que a notificação de ME é obrigatória. Em relação à doação de órgãos, 98,4% de todos os estudantes afirmam ser favoráveis, 83,5% desejam doar seus órgãos, enquanto 13,3% afirmam nunca ter pensado no assunto. Entretanto, apenas 61,3% comunicaram à família a sua decisão sobre ser doador ou não. Conclusão: A atual pesquisa demonstra relativo desconhecimento dos estudantes em relação à ME. Há necessidade de valorizar mais esse tema durante a formação médica, pois esses estudantes conduzirão protocolos no futuro. Esse despreparo pode prejudicar a oferta de órgãos para a doação, aumentar o sofrimento de familiares, além de gerar gastos excessivos para hospitais.
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