Viveiros de Castro e a de Tim Ingold. Seguramente, também, poucos conhecem a obra do antropólogo ítalo-argentino Marcelo Bórmida (1925Bórmida ( -1978, porque, neste caso, corresponde a falar de uma "não-tradição", termo que Andre Gingrich (2005: 62) usou para se referir à antropologia da língua alemã, e que, acredito, cai-lhe muito bem, já que sua antropologia se baseava na denominada Escola Histórico-Cultural (EHC), de origem germânica, formando, assim, parte de uma esquecida linha de trabalho que teve grande continuidade no passado, mas que hoje carece de uma positiva representação no mundo acadêmico.Bórmida é possivelmente uma das figuras mais polêmicas da antropologia argentina. O seu perfil foi resgatado pela primeira geração de antropó-logos formados na Universidade Nacional de Buenos Aires (UBA), todos eles extremamente críticos do seu pensamento e trajetória política, mas encantados com sua erudição e inteligência (Bartolomé, 1982: 7; Guber & Visacovsky, 2006). Nascido em Roma, Bórmida estudou ciências biológicas na universidade homônima e trabalhou com o raciólogo Sergio Sergi até 1946, quando se estabeleceu na Argentina. Continuou seus estudos na UBA onde obteve os títulos de professor, licenciado e doutor quase simultaneamente e sob a orientação de José Imbelloni , antropólogo ítalo-argentino associado ao fascismo e ao peronismo. A capacidade de Bórmida para continuar com suas pesquisas e cargos na academia argentina apesar do convulsionado contexto político
rolAndo sillA * resumen se pretende hacer una traducción analítica de un conocimiento vernáculo analizando una entrevista realizada durante un trabajo de campo a una mujer campesina del Alto neuquén. en ella se aprecia la reflexión de la entrevistada sobre sus recuerdos de las migraciones realizadas por sus antecesores desde Chile a la Argentina. las consecuencias de estos sucesos hacen especial referencia a prácticas e ideas que debieron ser incorporadas a una cultura nacional argentina. esto se evidencia cuando relata tanto su fidelidad al santo patrono de la localidad como al partido provincial. en relación a estos eventos podemos encontrar una teoría nativa sobre el poder, la política y la religión. que todo esto salga de una entrevista señala como en el propio diálogo tenido entre la entrevistada y el entrevistador se va construyendo el sentido de los hechos y acontecimientos. Por ello la entrevistada demuestra ser "una socióloga en estado práctico" en dónde "lo real" ya está descrito por ella, o mejor dicho, se describe y se va constituyendo a partir del diálogo. PAlAbrAs ClAVes: poder, religión, mediadores, neuquén.
Se realiza un comentario sobre dos trabajos del antropólogo ítalo-argentino Marcelo Bórmida que hacia finales de la década de 1950 impactaron en la antropología argentina, pues implicaban una ruptura -pero desde dentro de la escuela- con la tradición difusionista alemana de amplio alcance en la tradición local desde fines del siglo XIX. El autor acuña dos conceptos centrales para su proyecto etnológico: barbarie y diacronización de lo sincrónico. Además, ambos textos intentan recrear una historia de la disciplina que se sale de los cánones habituales de ese tipo de relatos; primero por su profundidad histórica; segundo porque no se cierra al ámbito local, a hacer una “historia de la antropología en Argentina” sino a solo hacer una historia de la Antropología, o más específicamente, de la Etnología; y tercero porque prioriza autores latinos -españoles e italianos- y alemanes en vez de franceses y anglosajones.
En el siguiente artículo desarrollaremos cómo el culto y la fiesta de celebración a San Sebastián en Las Ovejas sufrió en estos últimos años una serie de transformaciones que están en estrecha relación con cambios institucionales de la Iglesia Católica, la vida política y económica de la Argentina y más específicamente de la provincia de Neuquén. La reapertura democrática argentina en 1983, y al casi simultáneo proyecto de integración económica del Cono Sur americano, denominado Mercosur, está implicando que economías nacionales relativamente cerradas se vayan abriendo e integrando en un solo mercado con la finalidad de conseguir mayor competitividad y asegurar mercados. Esto exige que las fronteras internacionales se tornen más permeables. La heterogeneidad de actores (sacerdotes, políticos, devotos, etc.) e intereses (económicos, turísticos, religiosos, etc.) de la fiesta indican su multivocalidad; y como el propio origen de la celebración está ligado al corte de las relaciones intercordilleranas hacia mitad del siglo XX, la devoción a San Sebastián aparece como un mediador entre la localidad y la nación argentina, su pasado chileno y la institucionalidad de la Iglesia Católica. Finalmente, el análisis de la organización y el significado de la celebración nos permite entonces reflexionar sobre ciertas categorías clásicas y en apariencia antagónicas de la antropología como tradición/innovación o conflicto/armonía.
In this article we trace the changes undergone by the cult and festival of San Sebastian in Las Ovejas, Neuquén, near the Chilean border, over recent years. There have been a series of transformations intimately related to institutional changes in the Catholic Church, to Argentine political and economic life and to local and regional processes. The democratic reopening since 1983 and the almost simultaneous economic integration project for the Southern Cone, called Mercosur, meant the opening of two relatively closed national economies and their gradual integration into a single market, aiming at higher competitiveness and access to international markets. The latter requires international borders to become more permeable. The heterogeneity of actors (priests, politicians, devotees, etc.) and interests (economic, tourist, religious, etc.) involved in the festival indicate its multi-vocal nature. The origin of the celebration is linked to the severing of Trans-Andean relations towards mid 20th Century. San Sebastian’s devotion comes as a mediator between local and Argentine national belonging, its Chilean past and institutionalization under the Catholic Church. An analysis of the organization and meaning of the celebration allows us to reflect upon certain classical and apparently antagonistic anthropological categories, such as tradition and innovation, conflict and harmony
Este texto analisa relatos que giram em torno de como e por que uma imagem de São Sebastião teve de ser importada do Chile para ser instalada em uma capela do norte neuquino (Argentina). Este fato nos permitirá apreciar uma das maneiras como a conformação do Estado-nação argentino e a implantação de suas fronteiras nacionais foi percebida, significada e vivenciada pelos habitantes fronteiriços. Em particular, iluminará as relações existentes em alguns contextos entre religião e nacionalismo, assim como o fenômeno da invisibilidade/visibilidade das relações intercordilheira.
This article analises how and why an image of San Sebastian had to be imported from Chile and settled in a church of north Neuquén (Argentina). This fact will allow us to understand how the emergence of the nation-state in Argentina was perceived, signified and lived by the frontier's inhabitants. Particulary, it will throw some light on the relations between religion and nationalism and on the invisivility/visibility of the relations across the Andean mountains
Revisión del libro ¿Hay mundo por venir? Ensayo sobre los miedos y los fines por Déborah Danowski y Eduardo Vivieiros de Castro
Um dos postulados de Benedict Anderson é que se começou a imaginar a nação só quando, entre outras coisas, mudou a concepção do tempo; ou seja, passou-se do "tempo messiânico" (uma simultaneidade do passado e do futuro em um presente instantâneo) ao "tempo homogêneo" (em que a simultaneidade é transversa, de tempo cruzado, não marcada pela prefiguração e pela realização, mas sim pela coincidência temporal, medida pelo relógio e pelo calendário). Neste artigo partiremos dos relatos feitos por camponeses em Las Ovejas (Argentina) sobre quando decidiram contrabandear do Chile uma imagem de São Sebastião e sobre a confusão que fizeram ao acreditar que um guerreiro romano fosse um pastor. Dessa maneira, os camponeses do Alto Neuquén viram um soldado mártir dos começos do cristianismo como um criador de ovelhas, "e como reprodução de si mesmos". Concordamos com Anderson que isto implica uma concepção "não moderna" do tempo, e talvez tampouco do espaço. Do que discordamos, e queremos ressaltar, é que não é necessária uma interpretação linear do tempo para que uma nação possa ser pensada e constituída.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.