O presente estudo buscou conhecer a contextualização do Serviço Aeromédico e das políticas nacionais de saúde e parcerias para com o mesmo, a exigência da sociedade que norteia os estudos e a estreita relação dos mesmos para o atendimento de um sistema de prestação de serviço em saúde. O serviço Aeromédico também apresenta como fatores que caracterizam sua prevalência e incidência, determinantes sociais como o aumento da expectativa de vida, e os agravos, que de alguma forma tornam-se portadoras de emergências. Nesse contexto, os dados dos pacientes atendidos durante o período de 2014 até 2018 fornecidos pelo Serviço de resgate Aeromédico do Programa Paraná Urgência, operacionalizado pelo CONSAMU – Oeste/PR, foram estudados e comparados com dados do Território do Norte da Austrália. Foram avaliados e comparados: gênero, idade, quantidade de atendimentos, patologias associadas e nível de consciência durante os atendimentos.
Trata-se de um estudo sobre o entendimento/aprendizado do Suporte Básico de Vida (SBV) aplicado a uma população leiga na área da saúde. Realizou-se uma pesquisa descritiva, transversal, de natureza prospectiva com abordagem quantitativa, por meio de atividades extensionistas, para analisar o nível de conhecimento sobre os procedimentos de SBV, antes e após um treinamento, com a aplicação de teste de múltipla escolha. Participaram 97 pessoas, de ambos os sexos, com diferentes níveis de escolaridade. Constatou-se pela aplicação do pré-teste um baixo nível de conhecimento em relação à identificação da parada cardíaca, pois a maioria afirmou não saber o que fazer e, também, foi identificada pouca ciência em relação ao tempo necessário de massagem cardíaca. Após a oferta do treinamento, pelos extensionistas do curso médico, o nível de acerto para todos os indicadores avaliados obteve melhora com significância estatística. A atividade mostrou-se de grande relevância social para a comunidade e benefício aos estudantes, pela oportunidade de conciliação dos aspectos teóricos com a prática. O estudo apresentou limitações logísticas e operacionais devido à pandemia causada pelo novo-coronavírus, o que impediu a realização de novos eventos e aumento da população estudada e treinada.
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