RESUMO Este artigo propõe uma visão de linguagem para pensar a complexidade da produção do corpo e das subjetividades contemporâneas, no que Deleuze (1990) denominou sociedades de controle (1990) e Preciado (2018), era farmacopornográfica. Para tanto, refletiremos sobre o corpo na atualidade e conceituaremos o modo de subjetividade produzido no momento presente, surgido com o avanço das tecnologias digitais da economia de plataforma (GUYER, 2016) de nosso século. Tal reflexão nos levará à personagem conceitual ciborgue (HARAWAY, 2000[1991]), a qual traz em sua materialidade corpórea uma ruptura com as perspectivas ontológicas tradicionais de linguagem e comunicação presentes no cotidiano de uma sociedade cada vez mais informatizada, e a uma discussão sobre as bases antropocêntricas que garantiram à Linguística erigir seus objetos de estudo. Com base em tal visão, propomos uma reformulação da concepção de linguagem a partir do conceito do ciborgue que nos legitime uma perspectiva de linguagem pós-humana, deslocando a concepção de linguagem de seu centro gravitacional modernista e antropocêntrico e conferindo um tecer mais coletivo e participativo de agentes diversos (LATOUR, 2012) nas produções sociodiscursivas.
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