O principal objetivo deste artigo é analisar alguns aspectos do comércio de escravos na costa ocidental da África até o Brasil nos três primeiros séculos da colonização portuguesa nos trópicos americanos. Aquele vultoso e lucrativo negócio estava fundado nos caminhos percorridos pelos africanos nas guerras fratricidas, no cativeiro nas tribos e da sua retirada das entranhas africanas para serem compulsoriamente transportados à América, onde eram utilizados como mão-de-obra primacial no movimento econômico das colônias. PALAVRAS-CHAVE: Escravidão. África. Pumbos. Capitalismo mercantil. Colônia.
O presente trabalho tem por objeto expor a relevância do ultramontanismo no pensamento conservador católico brasileiro. O filósofo francês Joseph-Marie de Maistre (1753-1821) fundamentou as teses práticas e teóricas do ultramontanismo partidário da prevalência do poder espiritual sobre o temporal, expondo a ortodoxia católica para preservar a civilização ocidental do desenvolvimento do processo histórico que abrangia os movimentos revolucionários comunistas e liberais. No Brasil, a herança do movimento ultramontano europeu foi potencializada no século XIX pela atuação do bispo Vital Maria Gonçalves de Oliveira (1844-1878) durante a Questão Religiosa (1872-1875). As ações e as condutas de alguns atores a autores políticos vinculados à ortodoxia católica podem evidenciar a presença relevante da corrente ultramontana no Brasil do século XX, mormente na militância intelectual católica do paulistano Plínio Corrêa de Oliveira (1908-1995), adentrando o século XXI.
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