BRASÍLIA
2018"Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou".
Heráclito
AGRADECIMENTOSAo professor Carlos Alberto da Cruz Junior, pela exímia orientação nessa jornada. Á instituição Centro Universitário de Brasília-UNICEUB pela oportunidade de desenvolver esse projeto em parceria com o Instituto Brasília Ambiental-IBRAM e seus colaboradores, que nos deram a oportunidade de amadurecer academicamente e pessoalmente com esse projeto. Especialmente Rodrigo Augusto Lima Santos, pelas valorosas críticas, sugestões e correções, sem elas o trabalho não teria atingido seus resultados. Á Marina Motta de Carvalho, por todos os ensinamentos de campo e de vida, pela convivência durante todo esse percurso, sempre com palavras de orientação e incentivo. Agradecemos imensamente a amizade e parceria. Ao Victor, dono da Chácara Delfim, por nos disponibilizar o espaço e estar sempre à disposição para atender as nossas demandas. Por fim, aos familiares que trouxeram afeto e indiretamente deram força e incentivo, que mesmo sem compreender o escopo do trabalho souberam entender o quanto a sua realização era importante para nosso aprendizado. Esse trabalho é dedicado a todos que acreditam na importância da pesquisa no Brasil, e a incentivam, com sugestões e palavras de inspiração e apoio. E a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para que esse trabalho fosse realizado. O Núcleo Rural Córrego do Urubu está situado a 14 quilômetros da rodoviária do Plano Piloto, na unidade hidrográfica Santa Maria/Torto (bacia hidrográfica do lago Paranoá), inserida em duas importantes Áreas de Proteção Ambiental (APA), a do Planalto Central e a do LagoParanoá. Essa região vem sofrendo forte pressão antrópica em especial pela especulação imobiliária. A concretização desse feito certamente influenciará na dinâmica populacional de pequenos mamíferos da área e assim a pesquisa se mostrou urgente e poderá fornecer informações relevantes de comparação pós distúrbio sobre a população de pequenos mamíferos do local. Com o objetivo de entender os padrões de dispersão, fluxo de populações e estimar a riqueza e biodiversidade na área, realizou-se o monitoramento de pequenos mamíferos não voadores na Estação Experimental de agroecologia Chácara Delfim T61, localizada no Núcleo Rural Córrego do Urubu. As campanhas foram realizadas de janeiro/2018 a agosto/2018, no início de cada mês, por cinco dias consecutivos, em duas fitofisionomias: cerrado típico e campo sujo. Na área de cerrado típico, que apresentou maior riqueza e abundância, foi disposta uma grade formada por 7 transectos lineares, com 12 pontos cada, distantes 10m um do outro, totalizando 84 pontos de captura. Na área de fitofisionomia campo sujo foi disposta uma grade formada por 6 transectos lineares, com 11 pontos cada, distantes 10m um do outro, o que equivale ao total de 66 pontos de captura. Para captura e contenção dos animais foram utilizadas armadilhas do tipo Sherman e Tomahawk (124 e 26,...
