O artigo aborda o tema da desaparição forçada no contexto do autoritarismo militar no Brasil definindo em primeiro lugar o caráter problemático da restituição de uma memória dos desaparecidos a partir da inviabilidade da categoria jurídica de restitutio ad integrum. O palimpsesto histórico a ser pensado nesta perspectiva é aquele da guerrilha do Araguaia, que foi apagada dos mapas da história do Brasil. O caso leva à problematização do conceito de restituição dentro do debate contemporâneo que o aproxima do ato de autor e o reconfigura dentro de uma perspectiva de subjetividade ética, analogamente ao que acontece com outro conceito chave da contemporaneidade, aquele de testemunha. A literatura se presta assim a se tornar um fértil campo onde repensar a restituição. O caso literário aqui considerado é o romance K., de Bernardo Kucinski, que, assumindo explicitamente um pacto ficcional, consegue subtrair à destruição sem ruína da desaparição forçada uma memória precária mas possível do passado traumático.
Uma aproximação entre Bomfim e Gramsci ocorre sobretudo pelo viés histórico e ideológico e não conceitual. Pelo contrário, entre as obras dos dois pensadores, existem alguns elos comuns do ponto de vista da perspetiva teórica, como por exemplo o tema do parasitismo social. Se Manuel Bomfim, em particular em América latina males de origem (1905), adota a categoria como poderosa ferramenta analítica que estrutura o esqueleto da sua obra seminal de interpretação da formação do Brasil, ainda que mantendo-a dentro dos limites do pensamento organicista do tempo, Gramsci, nos Quaderni del carcere, a conceitualiza dialeticamente para construir um não menos eficaz dispositivo crítico que, conjugando parasitismo e americanismo, proporciona os meios para interpretar criticamente o famoso “mistério de Nápoles”, ou seja, o lado mais sombrio e relacional do processo impetuoso da modernização excludente.
A, and Bragaglia, R B (1978). Thorax, 33,. A method of managing cervicomediastinal tracheal strictures. We describe our experience in managing two cases of long tracheal strictures and a method of treating extensive lesions.In our experience in tracheal surgery we have observed 14 strictures, nine of which followed tracheostomy. Two strictures were cervicomediastinal, with dense scarring just distal to the vocal cords. To treat these two strictures we used a multiple-stage technique.
Stage IThe stricture (which started just under the vocal cords and terminated in the upper half of the A mediastinal trachea) was approached through a sternotomy and longitudinal cervical incision. The mediastinal stricture and the anterior and lateral walls of the strictured laryngocervical segment were resected, conserving the pars membranacea (fig 1). The pars membranacea is usually free of scarring since the tracheostomy and the tube mainly damage the anterior and lateral walls of the trachea. Careful and accurate dissection of the great vessels, bronchi, and trachea allowed the remaining mediastinal trachea to advance to the level of the suprasternal notch so that its carti-A laginous portion could be sutured to the skin. The C pars membranacea of the cervical segment was D then sutured to the pars membranacea of the advanced mediastinal segment with 00 chromic catgut. The lateral margins were sutured to the skin
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