A tese é um trabalho introvertido. Sempre envolto em questionamentos constantes sobre a própria capacidade em resolver os problemas que nós mesmos criamos. Porém, mesmo aparentemente solitário, o trajeto até a tese requer a contribuição, atenção e dedicação de algumas pessoas.Primeiro, não seria possível cursar o doutorado sem ter contado com a licença das minhas tarefas como membro da carreira de gestor público federal. Dessa forma, devo essa ao Estado brasileiro. Um privilégio, sem dúvida, em um país desigual como este em que vivemos. Estou ciente disso e espero conseguir devolver esse investimento ao retomar minhas funções. Aliás, retorno em um momento mais aprazível, quando o conhecimento deve voltar a ser valorizado como elemento essencial para o incremento da gestão pública.Não menos importante, devo também agradecer ao Departamento de Ciência Política da USP e a todos os servidores públicos que ajudaram a construir e manter essa destacada instituição. Merece menção honrosa o processo de seleção da pós-graduação, no qual notei o profundo respeito com os critérios, o que não é pouco, além da consideração com a diversidade do percurso formativo dos candidatos. A impressão que carrego comigo é a melhor possível. Trata-se de um efervescente centro de ideias, com professores dedicados e alunos destacados, com os quais tive o prazer de aprender e admirar os excelentes trabalhos de pesquisa que cada um deles desenvolve.Além das "instituições", quero agradecer à minha orientadora, Marta Arretche, a quem já admirava antes de chegar ao DCP. Professora e Pesquisadora, assim mesmo, com "P" maiúscula; diligente e atenciosa, tornou o caminho até a conclusão do trabalho muito mais tranquilo.Antes da seleção ao doutorado, contei com as prestimosas dicas e torcida da Lara Mesquita; a guarida em tempos nebulosos do Donato; e aos textos providenciais da Ana Camila Miguel e da comadre Ursula Peres.Durante o curso, agradeço a convivência, a troca e o aprendizado com os colegas do grupo de estudo sobre desigualdade.Na execução da tese, agradeço à atenção da Mariana Chaise e às dicas da Daniele Costanzo; à Miriam Belchior e ao professor Giorgio Romano, pelo acesso aos entrevistados, todos sujeitos incógnitos e destacados militantes em suas áreas de atuação, a quem também dedico minha admiração; ao professor Limongi, pela leitura e preciosas sugestões de textos; e ao Pedro Serrano.Aos amigos picaretas, Zé, Cássio e Maurício, que ouviram pacientemente minhas lamentações; ao casal Rose e Giorgio, pela sempre pronta acolhida e quitutes insuperáveis; ao Bruno, pela prosa cotidiana.Ao fim, meu carinho à minha esposa, revisora das minhas ideias tortas, à amada companheira de uma longa estrada, a querida e risonha Lu; e aos nossos lindos, amados e talentosos filhos, André e Clarice. Procurei um lugar tranquilo para escrever, iludido que a solidão traria a necessária concentração. Mas era no meio da balbúrdia cotidiana, interrompido pelos diálogos sobre o incrível desempenho do Palmeiras ou por solos de violão ao fundo, até pelas providên...
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