O ensino superior é uma organização sui generis ao ter como demanda o ensino, a pesquisa e a extensão em constante retroalimentação de seu sistema de apoio as comunidades interna e externa e seus diferentes agentes: docentes, discentes, gestores, mundo científico e comunidade. E, se não bastasse o enorme desafio, deve ainda, exceder a natureza específica do processo ensino/aprendizagem para uma gerência total do conhecimento didático-pedagógico e suas conversões tácitas e explícitas. O presente estudo tem como objetivo refletir sobre essa educação em suas articulações no processo ensino, pesquisa e extensão, e suas relações no sentido de uma apropriada gestão do conhecimento didático-pedagógico. Trata-se de um Ensaio com ponderações sobre a gestão do conhecimento didático-pedagógico partindo do característico modelo “querer-saber”, para o “saber-fazer” e “poder-fazer” – mais próspero à geração de conhecimento em um ambiente acadêmico. Para o alcance dessa performance, segue-se o roteiro: reflexão sobre como ocorre a gestão do conhecimento didático-pedagógico explícito no ensino superior, e a conversão do conhecimento didático-pedagógico tácito em explícito e vice-versa. Itinerário esse, estruturado em referencial teórico que descreve a gestão do conhecimento envolvendo a tipologia do conhecimento tácito-explícito; o processo de concepção do conhecimento – socialização (conhecimento compartilhado), externalização (conhecimento conceitual), combinação (conhecimento sistêmico) e internalização (conhecimento operacional); o conhecimento didático-pedagógico e, por fim, a gestão do conhecimento didático-pedagógico. Conclui-se a necessidade de potencialização de programas de capacitação pedagógica em serviço de forma continuada, como fomento de novos conceitos e experiências, instrumentalização docente e excelência no processo de ensino.
Este estudo propõe uma leitura analítica da história bíblica de Ester -história com estrutura bastante similar aos Contos de Fadas, de forma a perceber e destacar asseverações que podem oferecer recursos íntimos para se enfrentar os desafios que cada criança está exposta em sua realidade pessoal, familiar e em sociedade. Como fundamento, tomou-se o trabalho de Bruno Bettelheim, A Psicanálise dos Contos de Fadas, onde se faz uma radiografia das mais famosas histórias para as crianças, arrancando-lhes o seu verdadeiro significado. Apesar de valorizar as histórias bíblicas, o foco do psicanalista se restringiu aos Contos. E como sua obra mostra as razões, as motivações psicológicas, os significados emocionais, a função do divertimento, e a linguagem simbólica do inconsciente subjacentes nos contos infantis com riqueza de detalhes, pareceu possível extrair um caminho metodológico aplicável, de forma original, à História de Ester. Destacado o método de Bettelheim, notou-se que o Livro de Ester ferve em temas infantis, sendo de fácil identificação entre o inconsciente do leitor e seu mundo fantástico, o que poderia desmanchar fontes de pressão agressiva ao trazer alívio intrapsíquico e apoio condicional da formação pessoal. De forma breve, também se expôs a contribuição de Ester aos Problemas Humanos Universais, e, como sua trama caminha entre a Fantasia, a Ameaça, a Recuperação, o Escape e o Consolo -no encorajamento de seus leitores à luta por valores amadurecidos e a uma crença positiva na vida.
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