A prática do surfe cresceu exponencialmente nos últimos anos. Por reunir propriedades potencialmente compatíveis com a promoção do bem-estar físico, mental e social, por se tornar uma modalidade olímpica, e pelo sucesso logrado por atletas brasileiros em campeonatos internacionais na última década, é provável que o seu crescimento seja ainda maior, especialmente no Brasil. Entretanto, prevalece o empirismo em relação à estruturação de sua prática. A ausência de critérios e discussões científicas pode comprometer a segurança, saúde e desenvolvimento sustentável da modalidade, cujas características são peculiares. Condições climáticas e marítimas adversas, duração prolongada e intensidade vigorosa podem representar um importante estímulo perturbador da homeostase, sobretudo quando o praticante apresenta restrições previamente não identificadas. A morte súbita no surfe, por exemplo, é um desfecho cada vez mais reportado pela mídia convencional e não deve ser negligenciada pela ciência do exercício e esporte. Sendo assim, o objetivo da presente revisão crítica é fundamentar os processos de avaliação, planejamento e instrução para a prática do surfe, com base em recomendações gerais voltadas à realização de atividades físicas. Espera-se que o fomento de debates seja útil à organização técnica e científica da modalidade, permitindo sua evolução integral.
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