Resumo: Os timbiras, de Gonçalves Dias, por sua condição de poema que restou incompleto, é analisado tendo em vista sua concepção original, as circunstâncias de sua publicação e o estágio de elaboração em que então se encontrava. Estudam-se ainda sua fortuna crítica e as motivações e consequências da opção do autor pela forma da epopeia.
de Salles Fonseca, aliás, Jobim, simplesmente, para todos os efeitos de identificação no espaço acadêmico, em especial no das Letras. Se buscarmos um análogo para as dimensões de sua personalidade, na alternativa entre o extenso nome completo e sua versão minimalista, é na plenitude daquele que o encontraremos, e não na redução desta. Pois Jobim não é um, são vários.Há, em primeiro lugar, o professor, dedicado ao ensino das matérias de sua eleição, no Brasil e no exterior. No magistério, fez carreira diversificada, iniciando-se nos níveis fundamental e médio, até concentrar-se no grau de sua preferência, o universitário, em que há muito atua na graduação e na pós-graduação. Lecionou no venerável Colégio Pedro II (onde, por sinal, foi aluno) e, depois, na Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), nas quais se tornou, por concurso público, professor titular de teoria da literatura.A dimensão do docente, por sua vez, se compõe com outra, a do pesquisador. Assim, dos estudos sistemáticos das questões de sua especialidade, lastro constante de suas aulas e cursos, vem resultando extensa produção intelectual, notável tanto pela abrangência, quanto pela qualidade, em que se contam conferências, palestras, publicações. Entre estas, além de inúmeros ensaios em periódicos especializados e livros coletivos, destacam-se obras como A poética do fundamento (1996), Formas da teoria (2002), A crítica literária e os críticos criadores no Brasil (2012), Literatura e cultura: do nacional ao transnacional (2013). Acrescentem-se os vários volumes coletivos que concebeu e organizou, entre os quais o marcante Palavras da crítica (1992), e se terá uma imagem de sua importante contribuição no âmbito das pesquisas especializadas e da produção bibliográfica na área dos estudos literários. E da consagração ao ensino e à pesquisa na universidade resulta uma terceira frente em que atua, a da administração. Sua contribuição nessa esfera -que, de resto, desmente a crença usual na incompatibilidade entre a dedicação à pesquisa e o serviço administrativo -configura intenso compromisso com o fortalecimento institucional não só da UERJ e da UFF, mas do conjunto da área de Letras. Desse modo, o vemos no exercício de diversos cargos, nas duas universidades a que tem servido -chefe de departamento, diretor de unidade, coordenador de pós-graduação; na gestão de importantes associações científicas, como a Associação Brasileira
O artigo desenvolve o conceito de moderno a partir da etimologia da palavra e passa a discorrer sobre seu uso, culminando na acepção valorativa do termo em relação ao seu oposto, o antigo. Em seguida disserta sobre a adoção do termo para se referir às estéticas no período subsequente à Primeira Guerra (1914-1918) e sobre seus modos de produção na lírica, na prosa e nas artes dramáticas. Entende, ademais, que o modernismo desafia a capacidade de seu interlocutor, o público, por meio de recursos que problematizam o diálogo direto entre agentes e receptores das artes modernas. Para tanto, faz um levantamento da origem da palavra moderno e suas variações (modernismo, modernista) nas letras nacionais, em textos escritos por nomes como, entre outros, José Veríssimo (1857-1916), Ronald de Carvalho (1893-1935) e Nélson Werneck Sodré (1911-1999). Por fim, defende que mesmo uma definição unívoca para moderno, nesses textos iniciais, encontra visões díspares e acepções as mais variadas. Após comentar sobre o uso inicial e o conceito do moderno nas artes brasileiras, o artigo apresenta, no mais, leituras sobre as várias vertentes modernistas e as possibilidades de um marco que estabeleça o fim do modernismo em estudos recentes da historiografia literária brasileira.
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