Este estudo objetiva analisar a tendência temporal e as características dos casos notificados de violência psicológica no Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, por meio de dados secundários coletados no DataSUS, utilizou-se a seguinte estratégia: "Doenças epidemiológicas e morbidade", com ênfase em "doenças e agravos de notificação Violência doméstica, sexual e/ou outras violências", com destaque para os casos de violência psicológica. Utilizou-se recorte temporal de 2011 a 2021, com abrangência geográfica em todas as regiões do Brasil. As notificações de violência psicológica para o sexo feminino cresceram nos últimos nove anos e tiveram uma queda significativa no período da pandemia de COVID-19. Os casos notificados foram mais prevalentes para sexo feminino (83,84%), de 20-59 anos (57,26%), de raça branca (41,78%) e com mais denúncias na região sudeste (50%). Mesmo com aumento de casos de violência psicológica no Brasil, faz-se necessário incentivar a realização das denúncias para que as notificações sejam realizadas. Salienta-se ainda, a necessidade de medidas preventivas e de conscientização sobre a violência psicológica em prol da proteção e cuidado das vítimas.
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