Objetivo: Descrever a contribuição de tecnologias educativas para promoção da saúde cardiovascular de acadêmicos de uma universidade pública. Metodologia: Pesquisa do tipo observação participante, com abordagem qualitativa, realizada entre agosto de 2017 e abril de 2018, na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral-Ceará, com quarenta acadêmicos. Foram utilizadas cinco tecnologias educativas: dominocardio, pintando o coração, giracardio, amarelinha do coração e semáforo do coração; as quais eram selecionadas aleatoriamente e aplicadas individualmente, procedendo a indagação ao participante sobre a contribuição da aplicação. As informações foram analisadas utilizando-se o referencial teórico de Minayo e discutidas de acordo com a literatura atualizada. Resultados: Os resultados mostraram que as tecnologias educativas contribuem para mudanças de hábitos de vida, promoção à saúde e prevenção de cardiopatias, bem como permitiram adquirir novos conhecimentos de forma lúdica. Além disso, elas configuraram-se como estratégia de aprendizado significativo, pois proporcionaram reflexão e conscientização para o autocuidado. Conclusão: As tecnologias educativas foram efetivas no aprendizado dos participantes, pois associado a um momento de distração, os acadêmicos aprenderam informações necessárias para a melhoria dos hábitos de vida. Espera-se que esse tipo de metodologia seja disseminado entre os profissionais de saúde para um cuidado mais efetivo.Descritores: Doenças cardiovasculares. Tecnologia Educacional. Promoção da saúde.
Este artigo descreve o conhecimento sobre saúde cardiovascular de estudantes e funcionários de uma universidade pública. Trata-se de pesquisa exploratório-descritiva do tipo observação participante, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado no período de agosto de 2017 a abril de 2018 em uma instituição de Ensino Superior (IES) estadual localizada em Sobral-CE e contou com 221 participantes. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú (CEP/UVA), sob o Parecer n. 2.312.655/2017. Observou-se que o conhecimento dos participantes envolve os elevados indicadores de mortalidade, as práticas que poderiam aumentar a qualidade de vida, o pouco ou nenhum conhecimento sobre o adoecimento cardiovascular e os fatores de risco como principais características das cardiopatias. Concluiu-se que os alunos e funcionários da IES em questão, embora tirem dúvidas específicas sobre o assunto, apresentam um saber superficial dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), formulando pensamentos breves dotados de poucas informações.
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