Para Álvaro, o amor com quem teço o fio do meu texto. AGRADECIMENTOS À Prof a Dr a Cristina M. Casadei Pietraróia por meus primeiros passos na pesquisa, pela generosidade, pela amizade, por ter me aberto muitas portas e, principalmente, pela porta que me reabriu. À Prof a Dr a Diva Barbaro Damato, pela leitura atenta, pela amizade e pelas primeiras lições sobre leitura literária. À Prof a Dr a Norma Hochgreb pelos primeiros passos no Francês Instrumental. A Edite Mendes Pi por desbravar os enigmáticos caminhos da burocracia. Ao Prof. Dr. José Arnildo Marquezin, pela acolhida, pelo incentivo e por ter criado condições para o desenvolvimento desta pesquisa. Aos alunos que, ao longo desses anos, pacientemente, vêm me ensinando a ensinar.
Resumo A partir da pergunta “o que se ensina quando se ensina literatura?”, refletimos sobre a complexidade da relação entre os diferentes atores responsáveis pela constituição desse objeto de ensino e as forças em tensionamento entre os diferentes campos em comunicação para a constituição desse objeto, notadamente os estudos literários e a didática, que acabam por produzir clivagens nos modelos de ensino de literatura em vigor hoje no Brasil. A partir de uma síntese de diagnósticos sobre a temática, identificamos nas propostas de círculos de leitura entre pares (Hébert, 2010) uma abordagem do literário em contexto escolar que nos parece articular os saberes dos diferentes campos constitutivos de uma didática do texto literário.
O objetivo deste texto é de analisar os resultados relativos à 4a. edição da pesquisa Retratos da leitura no Brasil (Failla, 2016) do ponto de vista das representações sobre a atividade de leitura que ela veicula bem como a seleção dos enunciados selecionados pelos respondentes. Para o desenvolvimento da reflexão, mobilizamos as noções de representação tal como definida por Chartier (1985) e de leitura a partir dos trabalhos de Dumortier (2001), Gilson (2003), Kleiman (2002) e Brehm (2011).
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