O objetivo deste trabalho foi investigar alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes osmocondicionadas de tamboril-da-mata (Platymiscium pubescens Micheli). Foram analisados o crescimento do eixo embrionário, a germinação, as alterações na parede celular, a mobilização de carboidratos e proteínas e a atividade de a-galactosidase. Observou-se que o teor de umidade das sementes da testemunha aumentou continuamente até 96 horas de embebição, enquanto as mantidas nas soluções de PEG estabilizaram-se a partir de 48 horas. A germinação ocorreu somente nas sementes mantidas em água, alcançando 30% em 120 horas. As sementes mantidas em solução-0,4 MPa de PEG por 120 horas tiveram 66% de germinação quando transferidas para água, sendo a maior em relação aos demais potenciais. A massa fresca e o comprimento do embrião aumentaram significativamente durante o período de 120 horas em solução de PEG (-0,4 MPa/120 horas), porém a massa seca teve incremento não-significativo. Os teores de arabinose e xilose em membranas lavadas com água decresceram significativamente durante o osmocondicionamento. A galactose não foi detectada na membrana em 120 horas. A arabinose mostrou ser a principal constituinte da membrana. A atividade de a-galactosidase mostrou diferença significativa durante o período de 120 horas. Os teores de ramnose, arabinose e xilose alteraram-se significativamente na fração péctica, enquanto a ramnose foi a única na fração hemicelulósica. A glicose foi detectada somente nessa última fração. Os teores de glicose no embrião e cotilédones alteraram-se significativamente durante o osmocondicionamento. Os teores de estaquiose e de rafinose não tiveram alterações significativas nos cotilédones, enquanto o de sacarose reduziu-se significativamente, mantendo-se mais alto do que os dos outros dois oligossacarídeos. O teor de proteína decresceu significativamente nas 120 horas de osmocondicionamento. Concluiu-se que o osmocondicionamento potencializou a germinação das sementes durante o processo de embebição, resultando em modificações da parede celular pela deposição de açúcares redutores.
Este artigo<A HREF="#nt01">1</A> busca explorar o potencial da pesquisa qualitativa, apresentando o método da história oral na sua modalidade trajetórias de vida, com o propósito de discutir a possibilidade de sua utilização em investigações científicas na profissão de Serviço Social. Situa os fundamentos epistemológicos da história oral, conferindo-lhe o caráter científico. Apresenta a modalidade trajetórias de vida como um constructo histórico e social que utiliza diferentes técnicas de entrevista para dar voz aos sujeitos até então invisíveis, anunciando as principais etapas dos procedimentos metodológicos utilizados nesta abordagem. Destaca, nas conclusões, a importância da construção desse modelo, sua projeção como uma proposta investigativa que implica um processo de compreender e analisar os universos sociais contextualizados e interconectados à luz da realidade das trajetórias de vida dos sujeitos pesquisados.
O presente artigo propõe debater acerca do ensino de História partindo de discussões propostas a partir de pesquisa desenvolvida com professores de um município da região metropolitana de Curitiba, que utilizaram a coleção de História dos Anos Iniciais, do PNLD Campo, de 2016. Neste sentido, apresenta um breve panorama relacionado ao livro didático de história, contextualizando o desenvolvimento das pesquisas no Brasil, nas últimas décadas, retoma as discussões acerca do PNLD e as questões a respeito do ensino de história presentes na coleção utilizada nas escolas localizadas no campo neste município e por fim, tece considerações sobre o ensino de História e o livro de história trazido por este programa para as escolas e as implicações nos processos de ensino e aprendizagem de história. Fundamenta teoricamente suas análises em estudos de pesquisadores da Educação Histórica, como Jörn Rüsen (2001, 2007a, 2007b, 2010, 2012) e Peter Lee (2006); em investigações sobre o livro didático de Kazumi Munakata (1997, 2010, 2012) e Circe M. Bittencourt (1993, 1997, 2003, 2011); e também em pesquisas da Educação do Campo de Antonio Munarim (2010).
A história das políticas educacionais brasileiras voltadas às populações indígenas é perpassada pelo paradigma sociológico clássico da tradição e modernidade. Este texto apresenta um breve panorama das políticas educacionais indigenistas, apontando como os modelos tradicionais e modernos afetaram o desenvolvimento das mesmas. O estudo é de natureza teórica e, portanto, baseado em pesquisa bibliográfica e documental para questionar as políticas indigenistas implementadas no Brasil. O desenvolvimento deste artigo apresenta a política educacional brasileira para a educação indígena dentro de um contexto histórico, utilizando-se do conceito tradição e modernidade. Analisa aspectos da política educacional indígena tradicional e as modificações trazidas pela chamada modernidade que se estabeleceu definitivamente no debate educacional indígena após a Constituição de 1988. E tece considerações sobre alguns resultados das políticas adotadas nas primeiras décadas do século XXI.
Apresenta discussões relacionadas à forma como os conceitos sobre a ditadura civil militar brasileira são apresentados tanto em documentos oficiais, como nas DCN´s e livro didático e como são abordados nas aulas de História da Educação Básica tendo, como objeto de análise o modo como o passado tem sido resgatado para a construção da aprendizagem. Apresenta um breve histórico do ensino de História do período entre as décadas de 1960 e 1980. Também discorre sobre os estudos recentes, sobre História Difícil dentro da perspectiva da Educação Histórica, indagando como este período está apresentado em alguns documentos oficiais que regem a estrutura curricular. Por fim, tece considerações sobre o ensino da História e como a aprendizagem histórica pode superar um tipo de pensamento maniqueísta, implantado durante os governos militares, que ainda se encontra presente, e necessita de espaço para que seja completamente superado no ambiente escolar e abra espaço para a discussão e debates que possibilitem o desenvolvimento de argumentações sobre temas controversos. Fundamenta teoricamente suas análises em estudos de pesquisadores como Bodo von Borries (2011, 2016), Jörn Rüsen (2001, 2010, 2012) e Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt (2006, 2009, 2011, 2013, 2015).
The past and the Burdening History for learning and teaching History Rita de Cássia Gonçalves 1 RESUMO Apresenta discussões relacionadas à forma como a ditadura civil militar enquanto conceito é apresentado tanto em documentos oficiais, como nas DCN´s e livro didático e como este é abordado nas aulas de História da Educação Básica. O modo como o passado tem sido resgatado para a construção da aprendizagem é o objeto de análise do presente trabalho, que se utiliza de análise documental e de observação empírica. Apresenta um breve histórico do ensino de História do período entre as décadas de 1960 e 1980. Também discorre sobre os estudos recentes, sobre História Difícil dentro da perspectiva da Educação Histórica, indagando como este período está apresentado em alguns documentos oficiais que regem a estrutura curricular. Por fim, tece considerações sobre o ensino da História e como a aprendizagem histórica pode superar um tipo de pensamento maniqueísta, implantado durante os governos militares, que ainda se encontra presente, e necessita de espaço para que seja superado no ambiente escolar e abra possibilidade para a discussão e debates que possibilitem o desenvolvimento de argumentações sobre temas controversos. Fundamenta teoricamente suas análises em estudos de
Apresenta resultados do projeto “Políticas Públicas para o Livro Didático nas Escolas do Campo da Região Metropolitana de Curitiba – PR” desenvolvido junto aos professores de nove escolas localizadas no campo no município de Tijucas do Sul entre os anos de 2015 e 2017. O PNLD Campo em 2016 apresentou pela segunda vez coleções de livros didáticos para a seleção por parte dos professores das escolas públicas de ensino fundamental localizadas no campo. Os sujeitos da investigação são os professores que participaram do processo de seleção e utilizam, a partir do ano de 2016, destes materiais. Analisa e discute, de forma teórica e empírica, como se desenvolveu todo o processo desde a seleção do material, a distribuição e recebimento nas escolas. Tece considerações sobre todo o Programa e sua efetivação nas escolas, o conteúdo apresentado nos livros e como isso afeta o processo de ensino e aprendizagem. O marco teórico das discussões sobre didática vem de Rüsen (2010, 2012, 2015), Schmidt (2010), Munakata (2012), Santos (2013).Palavras-chave: Ensino de História. Professores. PNLD. Ensino Fundamental.
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