A autonomia profissional do enfermeiro corresponde à realização de ações de enfermagem por meio da utilização de habilidades, conhecimentos e atitudes para tomar decisões e resolver situações no seu espaço de atuação. O objetivo deste trabalho foi verificar quais aspectos da autonomia profissional do enfermeiro estão presentes nas produções científicas brasileiras. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa que analisou 21 artigos de língua portuguesa publicados no período de 2000 a 2009. As bases de dados pesquisadas foram: LILACS, SciELO e BDENF, utilizando-se os descritores autonomia profissional, enfermagem e a palavra autonomia. Como resultados, emergiram duas categorias: Enfermagem: o desenvolvimento de uma prática submissa e Possibilidades de uma prática autônoma para o enfermeiro, por sua vez formadas por nove subcategorias que abordam sugestões para à autonomia profissional. Ao desenvolver fatores como utilização de conhecimento científico, responsabilidade profissional e inserção política, o enfermeiro estará exercendo seu papel com autonomia.
Pesquisa exploratória e de caráte qualitativo, desenvolvida em um hospital especializado em Psiquiatria no Paraná, que teve como objetivo apreender a percepção dos trabalhadores de um hospital psiquiátrico sobre a Enfermagem. Participaram 150 trabalhadores, sendo 80 da equipe de enfermagem, 14 outros profissionais, e 56 da equipe de apoio. Os dados foram obtidos através de encontros sustentados pelo Método do Arco de Maguerez e submetidos à análise temática. Da análise final emergiram as categorias temáticas: Profissão e ciência do cuidado, Prática reflexiva, Profissão de vocação e Trabalho em equipe. Os sujeitos ressaltaram o aspecto prático da Enfermagem e sua relação com o modelo biomédico, o tecnicismo e o cuidado humano. Concluiu-se que a prática da Enfermagem enseja aos sujeitos reflexões sobre suas ações profissionais e pessoais, proporcionando condições para atuar com vistas à melhoria dos cuidados voltados ao ser humano.
RESUMOO artigo trata de um relato de experiência de ações de educação em saúde desenvolvidas no mês de maio de 2009, com 17 mulheres portadoras de transtorno mental em tratamento em um hospital psiquiátrico do Paraná. Foram promovidos três encontros, nos quais se discutiram os temas alimentação, hábitos de vida saudáveis e exercícios físicos, escolhidos pelas participantes em uma assembleia que ocorre semanalmente na unidade de internação. As participantes mencionaram a importância da ingestão de frutas e verduras, bem como a relação entre a prática de exercícios físicos e o sentir-se bem. Houve participação da maioria delas nas discussões, tendo sido possível esclarecer dúvidas, estimular a prática da alimentação saudável e de exercícios físicos como aspectos positivos na promoção da saúde, prevenção e reabilitação.Palavras-chave: Educação em Saúde. Saúde Mental. Transtornos Mentais. Enfermagem. INTRODUÇÃOÉ possível que, dentre as variedades de doenças e síndromes, o transtorno mental seja o que mais exige solidariedade humana, desprendimento, capacidade de absorção e de produção de sentimentos de cooperação e de integração social, haja vista que ocorrem alterações e instabilidade no estado de ânimo, na autoestima, no autocuidado e na vida das pessoas (1) .Compreender o transtorno mental como fenômeno complexo requer do enfermeiro capacidade de apreender as necessidades do outro, compartilhar saberes e realizar práticas de saúde que incluam o portador de transtorno mental como ator social. Neste sentido, o cuidado em saúde mental deve proporcionar autonomia e independência ao sujeito, com o intuito de minimizar incapacidades, promover o autocuidado, reduzir sofrimento e potencializar habilidades. Isso possibilita às pessoas com transtorno mental viver com a melhor qualidade de vida possível (2,3) . As pessoas com transtorno mental devem ser orientadas e estimuladas a desenvolver o autocuidado, visto que nos momentos de crise ou de vivência do curso crônico da doença podem não conseguir voltar a atenção para o seu cuidado, tornando-se dependentes dos cuidados da equipe multiprofissional ou dos familiares.Uma estratégia que busca o desenvolvimento de condições para o autocuidado é a educação em saúde que pode ocorrer mediante discussão e fornecimento de informações pertinentes ao transtorno, tratamento e cuidados pessoais. Ela permite a expressão de sentimentos e de respeito à subjetividade de cada um (4)(5)(6) . Também possibilita o aprofundamento das discussões referentes à saúde e proporciona aos participantes a descoberta de estratégias para o enfrentamento de dificuldades e a convivência mais harmônica com sua condição de saúde (7) . A educação em saúde consiste em realizar um trabalho que atue "sobre o conhecimento das pessoas, para que elas desenvolvam juízo crítico e capacidade de intervenção sobre suas
Considerando que a confidencialidade das informações do paciente é uma constante na prática dos profissionais da área da saúde, objetivou-se, neste artigo, realizar uma reflexão teórica sobre o sigilo profissional na enfermagem com o auxílio de mapas conceituais. A análise do atual Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem mostrou que a regra geral aponta para a não-revelação do segredo. Porém, essa regra admite exceções, que devem ser analisadas conjuntamente com outras normas da legislação brasileira, como o Código Penal e o Código Civil. Como consideração final, ressaltam-se a necessidade de atualização e a conscientização sobre o tema.Descritores: Ética, Legislação de Enfermagem, Privacidade, Comunicação Sigilosa.Professional confidentiality: when to reveal?Whereas the confidentiality of patient information is a constant practice of health professionals, we intend, in this article, perform a theoretical reflection on professional secrecy in nursing with the aid of concept maps. The analysis of the current Code of Ethics for Professional Nursing showed that the general points for not revealing the secret. However, this rule admits exceptions that should be considered together with other requirements of legislation such as the Brazilian Penal Code and Civil Code. As a final consideration, we emphasize the need for updating and developing awareness on the issue.Descriptors: Ethics, Legislation of Nursing, Privacy, Confidentiality.Confidencialidad profesional: cuando revelar?Considerando que la confidencialidad de la información del paciente es una práctica constante de profesionales de la salud, el objetivo en este artículo fue realizar una reflexión teórica sobre el secreto profesional en enfermería con el uso de mapas conceptuales. El análisis del actual Código de Ética para los Profesionales de Enfermería mostró que la norma general es no revelar un secreto. Sin embargo, esta regla admite excepciones que deben ser considerados junto con otros requisitos de la legislación brasileña como el Código Penal y el Código Civil. Como consideración final, es necesario la actualización y la conciencia de los profesionales sobre el tema.Descriptores: Ética, Legislación de Enfermería, Privacidad, Confidencialidad.
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