Atualmente, o autismo é classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento que envolve graves dificuldades ao longo da vida nas habilidades sociais e comunicativas – além daquelas atribuídas ao atraso global do desenvolvimento – e também comportamentos e interesses limitados e repetitivos. Crianças autistas são muito seletivas e persistentes ao novo, dificultando a inserção de novas experiências com alimentos. O objetivo desse estudo é investigar na literatura a atuação da equipe de enfermagem diante da seletividade alimentar da criança autista. Trata-se de uma revisão de literatura. A seletividade alimentar (SA) se caracteriza pela junção de comportamentos alimentares, tais como: recusa alimentar, dificuldades em consumir novos alimentos e uma ingestão reduzida de variedades. A ligação entre o enfermeiro, a pessoa autista e seus familiares torna-se de fundamental importância, uma vez que no desempenhar do trabalho da enfermagem denota-se um olhar cuidadoso, desprovido de preconceitos, atento às necessidades do outro e ao seu sofrimento, visto que na maioria das vezes haverá a dificuldade de expressão oral por parte do autista, cabendo ao enfermeiro a escuta e prestação de assistência diferenciada.
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