ResumoRecorremos à história para pesquisar as relações entre movimentações sociais e a concepção crítica da Educação Ambiental brasileira. Tomamos o materialismo histórico-dialético como referencial teórico-metodológico. Os dados resultam de pesquisa bibliográfica e de campo, entrevistando personagens da área de história ambiental e do ambientalismo europeu. Nossas pesquisas indicam que, em meio aos novos movimentos sociais, o movimento ambientalista assume novas críticas, ao uso de energia nuclear, à cultura política, aos modos de vida, etc. Estes movimentos contribuem com o aprimoramento da participação da sociedade e, portanto, com a sua formação política. O Brasil, apesar da longa história de exploração e tolhido por ditaduras, com o tempo, sintetiza ideais revolucionários locais e estrangeiros e se torna solo fecundo a um movimento crí-tico, inclusive na educação. A Educação Ambiental se fortalece junto a este movimento, articulando assim a questão ambiental à justiça, participação, emancipação social e sustentabilidade. Palavras-chave:Educação Ambiental Brasileira; Movimentos Sociais; Participação. * Doutora em Educação para a Ciência, pela Faculdade de Ciências da UNESP-Bauru/SP. Professora
Embasados pela Pedagogia Histórico-Crítica (PHC), pela Educação Ambiental Crítica (EAC) e apoiados pelo Materialismo Histórico-Dialético como nosso principal referencial teórico-metodológico, realizamos um estudo teórico, na busca de estabelecer uma aproximação entre a EAC e a Educação Física (EF) ao propormos o Corpo como conteúdo para a compreensão das relações sociais com/no ambiente. Numa revisão bibliográfica em trabalhos da EF, o diálogo com a EA se mostrou tímido e, predominantemente, com abordagens não críticas com destaque para interações dicotomizadas entre sujeito e natureza. Desta maneira, na perspectiva da PHC, propomos o Corpo como conteúdo da EA, reconstituindo seus conhecimentos e compreensões na história e discutindo a necessidade de reaproximação da humanidade e natureza, numa relação dialética, a partir dos conceitos de Corpo Orgânico e Inorgânico, no debate sobre o trabalho. Assim, entendemos que o Corpo pode estabelecer o diálogo entre as áreas, pois carrega em si nossas características biológicas e também os conteúdos culturais, e na relação dessas “duas naturezas” podemos manifestar nossa plenitude que só será possível na superação da sociedade capitalista.
A pandemia da Covid-19 promoveu inúmeros impactos na vida cotidiana das pessoas, sendo a educação um dos fatores sociais mais afetados, dado o distanciamento social utilizado para prevenir a proliferação da doença. Sendo assim, a implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) e, posteriormente, do ensino híbrido como forma de mitigar os impactos gerados pela pandemia na educação, ocasionou também uma série de consequências na vida dos estudantes. Nesse sentido, pretendeu-se compreender neste trabalho, através do estágio supervisionado do curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, como se deu, na perspectiva dos estudantes e dos professores, o retorno presencial das aulas em uma escola estadual de um município do Sul do Estado de Minas Gerais. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa que teve por base as observações realizadas durante o período do estágio, assim como entrevistas feitas com dois professores e seis alunos do ensino médio da escola. Após as entrevistas realizadas foi possível compreender um pouco melhor como se deu o retorno presencial e as problemáticas resultantes da pandemia, permitindo, desse modo, refletir sobre a formação inicial de professores e sobre a relevância da pesquisa como parte do estágio nesse processo.
O presente trabalho descreve e analisa uma prática educativa ministrada durante o ensino remoto emergencial em decorrência da pandemia do Coronavírus. Trata-se de uma videoaula construída coletivamente por professores em formação do programa de Residência Pedagógica, em que o tema “Reino Fungi” foi apresentado em uma sequência didática cujo eixo central é a evolução dos seres vivos. Com a suspensão das aulas presenciais, práticas educativas contextualizadas e descontraídas podem aproximar estudantes com o conteúdo trabalhado, processo fundamental para considerarmos uma formação crítica e emancipatória. Para compreender as potencialidades da prática descrita neste trabalho, foi feita uma avaliação entre professores em formação através de um formulário online. As avaliações foram ponderadas através da análise do discurso a fim de compreender as falas, considerando as especificidades de cada locutor. Conclui-se que embora algumas questões possam ser aprimoradas, como a carência de elementos visuais, a prática foi suficiente para elucidar o conteúdo.
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