Foi realizado estudo longitudinal de seis anos através do esofagograma, em 494 pessoas do projeto Mambaí, das quais 212 (43%) eram soropositivas. O estudo realizado em 1975176 e 1980/82 constou em ambas as ocasiões, de duas abreugrafias do esôfago: a prim eira, imediatamente após a ingestão de 75ml de solução baritada e outra 60 segundos após. Entre as 201 pessoas soropositivas normais no primeiro estudo, foram encontrados 4 (2%) casos novos de megaesôfago do Grupo I , e entre as 11 com megaesôfago, 2 dos Grupos I e 11 evoluíràm, respectivamente, para os Grupos II e IV, indicando progressão da esofagopatia em 2,8% (6/212) dos soropositivos. Quatro pessoas com megaesôfago do Grupo I apresentaram esofagograma normalno segundo exame radio lógico, com aparente "regressão "da esofagopatia. Chama a atenção a existência de 10 pessoas com esofagogramas duvidosos no prim eiro exame e, outras seis no segundo, sendo 75 % delas soropositivas. Este achado pode estar indicando o esofagograma duvidoso como um marcador precoce da esofagopatia.
Palavras-chaves: Estudo longitudinal do megaesôfago. Doença de Chagas. Abreugrafia do esôfago. Megaesôfago chagásico.A doença de Chagas na forma cardíaca tem sido motivo de vários estudos longitudinais1 5 678 9 io ii 12 13 Contudo, análises evolutivas sobre a esofagopatia e colopatia chagásicas são escassas, apesar de a doença de Chagas vir sendo estudada no campo, há décadas. O primeiro estudo longitudinal da esofagopatia chagásica foi feito por Macêdo7. Mais recentemente, outros têm sido publicados5 6 11 12. O objetivo deste trabalho é apresentar o estudo evolutivo de seis anos, da esofagopatia chagásica, realizado no projeto Mambaí.
MATERIAL E MÉTODOS
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