Na Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), Keynes identificou dois principais problemas de uma economia monetária de produção: a dificuldade de alcançar o pleno emprego segundo a concepção clássica de sua época e a extremadesigualdade de distribuição da renda e da riqueza. Ao longo dos anos 1930, ele desenvolveu propostas de política econômica a serem realizadas com o apoio do Estado, a fim de gerar o pleno emprego, produzir uma melhoria nos padrões de distribuição de renda e atenuar os ciclos econômicos. À luz dessa perspectiva teórica, este artigo visa analisar os impactos macroeconômicos sobre o PIB de dois programas sociais vigentes no Brasil no período de 2004 a 2014: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Programa Bolsa Família (PBF). Para tanto, utiliza-se a metodologia de séries temporais de vetor autorregressivo. A partir da análise das funções impulso-resposta, os principais resultados mostram que o PBF impacta positivamente o PIB, porém o BPC não apresenta significância estatística nas funções impulso-resposta, além de pouca relevância na decomposição da variância, apresentando, assim, resultado menos saliente que o PBF.
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