Considering the discourse topic concept and its distribution into two axes, hierarchical and linear, this paper aims at analysing both the distribution of topic units at the linear axis and the usage of textual connectives in the CONSIDERAÇÕES INICIAISEste artigo tem por objetivo discutir de que maneira unidades de natureza lingüístico-discursiva, a saber, o tópico discursivo e alguns mecanismos de articulação textual, respectivamente, (i) distribuem-se no eixo seqüencial de organização tópica e (ii) operam na articulação destes tópicos visando a atuar na construção do ethos discursivo do narrador da Sexta narrativa de Relações, do escritor Heleno Godoy.No entanto, meu trajeto não se restringirá a expor os conceitos mobilizados e articulá-los -o que não é tarefa fácil, ressalte-se -no fito de elaborar a análise tópica do texto em questão. Tendo como horizonte o tema desta edição especial, a saber, o tópico discursivo e os desdobramentos dos estudos desenvolvidos no Brasil pelo sub-grupo "Organização-textual interativa" do Projeto da Gramática do Português Falado (PGPF), entendo que um aspecto importante, de natureza teórico-metodológica, também requer discussão. Trata-se, observandose o eixo hierárquico de organização tópica, da diferença de concepção (e aplicação em análises) do conceito de Quadro Tópico (QT) presente em Jubran et al. (1992) 1 , Koch (1992) e Fávero (1993), pesquisadoras integrantes do sub-grupo da organização textual-interativa.Isto posto, dedicarei a seção 3 deste artigo à apresentação da noção de Quadro Tópico nos referidos trabalhos para, à proporção em que efetuar a análise proposta, articular o conceito de ethos discursivo aos princípios teóricos de organização textual-interativa (seção 4). 1 Intitulado "Organização tópica da conversação", e publicado no volume II da Gramática do Português Falado, o texto é assinado pelos participantes do sub-grupo "Organização textual-interativa" PGPF. São eles: Clélia Cândida Abreu Spinardi Jubran, Hudinilson Urbano, Ingedore Grunfeld Villaça Koch, Leonor Lopes Fávero, Luiz Antônio Marcuschi, Luiz Carlos Travaglia, Maria Cecília Perez de Souza-e-Silva, Maria do Carmo Oliveira Turchiari Santos, Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade, Mercedes Sanfelice Risso e Zilda Gaspar Oliveira de Aquino. A edição consultada para a redação deste trabalho é de 2002.
Resumo Este trabalho tem por objetivo analisar a construção do tema de cinco edições da prova de redação do ENEM que tiveram como objeto de sentido (BAKHTIN, 2000) infância e/ou juventude. Almeja discutir construção temática da prova de redação a partir da relação entre o conceito de tema, segundo Bakhtin (2000) e Bakhtin/Volochinov (2004), e os conceitos de políticas públicas e ciclo de políticas públicas, do campo da administração pública, segundo Secchi (2014). A análise mostra um enfoque sobre como o Estado pode voltar-se para a discussão e/ou solução de problemas que possam ferir direitos da infância e da adolescência. Conclui reafirmando a necessidade de leitura da prova de redação do ENEM como um incentivo ao ensino de leitura e produção textual por meio de projetos interdisciplinares na/para a discussão de políticas públicas.
O Código de Processo Penal brasileiro de 1941 (CPP) foi impactado pela promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, em razão da edição de extenso rol de direitos e garantias, assim como pela apresentação de características inerentes ao sistema processual Acusatório. O referido sistema processual estabelece limites ao gerenciamento e iniciativa probatória do juiz criminal, sendo objeto desta pesquisa a definição desses limites. Para tanto foi apresentado como primeira hipótese a possibilidade do sistema processual ser fixado pela Constituição e ainda, como segunda hipótese, a decorrente invalidade de atos judiciais e dispositivos legais que atribuem ao juiz criminal competência para iniciar ou gerir provas no processo penal, em virtude da força normativa do texto Ápice. O desenvolvimento teórico e investigativo impresso na pesquisa se deram por meio de método científico hipotético-dedutivo, sendo apresentados conceitos gerais, sobre os quais, em um segundo momento, foram testas as hipóteses previamente formuladas. A pesquisa possui caráter eminentemente teórico e possui como referencial teórico a compreensão esposada por Aury Lopes Júnior acerca do núcleo fundante do sistema processual penal Acusatório em sua obra: Direito Processual Penal (2014/2016). As hipóteses formuladas foram confirmadas, observando-se que o juiz criminal deve se afastar do gerenciamento e iniciativa probatória estando sua ação limitada ao esclarecimento de dúvidas sobre as provas propostas e gerenciadas pelas partes, cabendo ao magistrado ainda a proteção e promoção dos direitos e garantias fundamentais.
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