RESUMO: O corpo é o ponto de partida do presente artigo por considerar que este possui um lugar privilegiado na psicanálise desde os estudos sobre a histeria em Freud até o conceito de gozo em Lacan. Investigando sobre o corpo, encontramos o sujeito, tanto histérico quanto neurótico obsessivo. A partir da relação entre a neurose e o corpo, foi poss ível constatar que o corpo se encontra tanto na origem do desenvolvimento psicossexual e, portanto, das estruturas clínicas, quanto é, simultaneamente, o local onde os sintomas neuróticos se se manifestam.
This article intends to construe a psychoanalytical reading about the women in the literary work Lolita, by Vladimir Nabokov, published in 1955. The book is the autobiography of Humbert Humbert, 38, whose love object is a 12-year-old girl whom that he names as a nymphet. The narrator argues for the existence of two different female categories. The first would be attributed to adult women, named as palliative agents as permitted by the Law to have sexual relations with men. The second to diabolical nymphets, their true object of desire. Starting from a Freudolacanian reading about the feminine and supported by the philosopher Simone de Beauvoir’s studies on the categories of women’s social representation, this paper will return to the narrator Humbert Humbert, creator of such categories of the feminine, to investigate concept about fetishism. At the end of the work, we were able to realize that the discourse about female sexuality is constituted for the exclusive benefit of Humbert Humbert, who determines and enjoys the naming of women, that is, by talking about the feminine, the narrator helps us to produce a knowledge, in fact, about male sexuality.
Resumo: O presente artigo apresenta uma articulação da teoria freudiana da feminilidade com a primazia do simbólico segundo Lacan, entrelaçado a considerações acerca da obra da artista plástica mexicana Frida Kahlo. Esse percurso tomou a feminilidade a partir do desejo e compreendida como algo completamente inserido no mundo simbólico.Palavras-chave: Arte. Psicanálise. Frida Kahlo. Feminilidade. Desejo. O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser.Padre Antônio Vieira A questão da Feminilidade sempre foi um enigma para Freud e é provável que, ao se perguntar "O que quer uma mulher?" , Freud já estivesse também propondo que, se o desejo sempre foi central na mulher, talvez fosse pelo desejo que se deveria tentar encontrar a mulher e, portanto, a própria sexualidade feminina. Uma sexualidade marcada por constantes alternâncias que dão à feminilidade um caráter de enigma
O presente trabalho parte de uma revisão teórica do autismo, passando pela construção do diagnóstico nosológico e da legislação em torno da questão do autismo para localizar, neste percurso, os limites e desafios encontrados. Frente às dificuldades de se descobrir a causa e, portanto, o tratamento para o autismo, tem surgido muitas técnicas não-científicas, com expectativas milagrosas. Na contramão desses acontecimentos, este artigo busca apresentar alguns resultados obtidos pelo projeto de pesquisa e extensão “Saúde Mental da Criança e do Adolescente” do curso de psicologia do IBIOTEC da UFG-Regional Catalão. Todo trabalho teórico e prático foi supervisionado e teve como foco principal o acompanhamento de crianças e adolescentes que estejam dentro do Transtorno do EspectroAutista (TEA). Todas as práticas foram construídas a partir da teoria psicanalítica e aplicadas em diferentes locais onde as crianças e adolescentes já estavam inseridas, além do acompanhamento clínico realizado no Centro de Estudos Aplicados em Psicologia (CEAPSI).
O presente texto é um relato de experiência do curso de capacitação "Abril Azul" oferecido à profissionais da rede de educação de quatro municípios do Estado de Goiás durante a pandemia da covid-19, nos meses de abril e maio de 2021. O curso foi desenvolvido a partir do projeto de pesquisa e extensão “Saúde mental na infância e adolescência” orientado pela profa Dra Renata Wirthmann G. Ferreira da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), embasado pelo campo psicanalítico, e teve como, matize ética central, o trabalho de construir uma prática que pressupõe e defende o respeito à singularidade do sujeito, ou seja, um trabalho que não sacrifica a individualidade e a liberdade da criança e que toma os pais e os professores como seus principais colaboradores. Desse modo, o presente trabalho propõe apresentar importantes contribuições da teoria psicanalítica acerca do autismo para a educação inclusiva.
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