Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e obstétrico das puérperas e verificar os dados neonatais e dos partos normais realizados entre janeiro a junho de 2017 em duas maternidades públicas de um município da região Sul do Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal de natureza quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e junho de 2017, por meio da análise dos prontuários, com 344 puérperas e seus respectivos recém-nascidos, que tiveram os partos em duas maternidades públicas no município de Londrina, no norte do Paraná. A análise descritiva foi realizada com frequências absolutas e relativas. Resultados: Evidenciou que a maior parte das puérperas apresentou idade entre 20-34 anos, com 8 anos ou mais de estudo (82,2%), com companheiro (90,7%), sem atividade remunerada (63,1%), primíparas (38,4%), com realização de 6 ou mais consultas de pré-natal (82,2%) e idade superior a 37 semanas de gestação (96,1%). Com relação ao parto, a grande parte não foi submetida à episiotomia (92,1%), o períneo manteve-se íntegro (50,8%), o parto foi no quarto (40,1%), sendo a posição litotômica (77,6%) predominante. O perfil dos recém-nascidos foi de boa vitalidade ao nascimento, pois 93% não apresentou mecônio intraparto, a maioria com Apgar superior a 8 no primeiro e quinto minutos de vida e 93% com peso entre 2500-3999g. Conclusão: O estudo possibilitou conhecer o perfil desta população, sendo evidenciado que algumas práticas obstétricas recomendadas pelo Ministério da Saúde estão sendo realizadas, garantindo o acesso à assistência ao parto de qualidade nas maternidades públicas do município.
Objetivo: descrever as percepções dos profissionais da saúde sobre a presença do acompanhante no processo do nascimento. Método: estudo descritivo, qualitativo, realizado em um hospital escola, com 29 profissionais da saúde. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas, entre maio a julho de 2018, sendo analisadas com abordagem baseada no Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: após análise emergiram quatro Ideias Centrais: experiências positivas e a participação do acompanhante, o ambiente desconhecido gera sentimento de insegurança no acompanhante, a presença do acompanhante causa desconforto na equipe de saúde e o profissional barra o acompanhante pela presunção de que ele irá atrapalhar. Conclusão: as percepções dos profissionais se mostraram conflitantes, sendo que alguns percebem a importância e os benefícios do acompanhante no nascimento, e outros apontaram que ele atrapalha a equipe de saúde, pela ansiedade e estresse, prejudicando a equipe de saúde e interferindo de maneira negativa.
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