Introdução: A insuficiência renal aguda (IRA) ou crônica (IRC) são complicações frequentes de indivíduos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Quantificar nesses pacientes a incidência de IRC e IRA e das doenças de base que podem evoluir para essas condições clínicas, visando fornecer informações para a sistematização dos cuidados aos acometidos por essas disfunções, redução do tempo de internação e dos custos dos procedimentos. Método: Realizou-se avaliação prospectiva dos prontuários de pacientes admitidos na UTI, no período de 1 a 10/2/2010. Resultados: Do total de admissões, 17% evoluíram para IRC, 29% para IRA. Dos voluntários, 60% eram hipertensos, e 26%, diabéticos. Conclusão: A quantificação pontual dos motivos de admissão nas UTIs fornece informações sobre o perfil dos pacientes admitidos em cada Serviço, podendo contribuir para a criação de programas que visem reduzir os índices de morbi-mortalidade e os custos associados ao tratamento da IRA e IRC.
Introdução: Funcionários de serviços de teleatendimento ficam por até 6 horas sentados, com acesso difícil à água e com pausas pré-determinadas para urinar. Objetivos: Quantificar a existência de sinais sugestivos de litíase poderia fornecer indícios de uma maior predisposição à calculose nesse grupo de trabalhadores. Método: Sexo, idade, peso, altura, etnia, cheiro e coloração da urina, presença de espumúria, histórico regresso de cólica renal e nível de ingestão hídrica foram obtidos através de questionário fechado. Resultados: Dos 66 avaliados (25M/41F, 26±7 anos), 12 (18%) eram litiásicos. Observou-se elevado Índice de Massa Corpórea (IMC) em 50% dos litiásicos e reduzida ingestão hídrica também em 50%. Conclusão: A prevalência de litíase nesta amostra populacional está acima da prevalência mundial, provavelmente associada a elevado IMC e baixa ingestão hídrica. Programas de incentivo à redução do IMC e aumento da ingestão hídrica devem ser elaborados com o intuito de reduzir a incidência de episódios calculosos nesse grupo específico de trabalhadores.
DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES AUTORREFERIDOS EM FUNCIONÁRIOS DE SUPERMERCADO
Musculoskeletal disorders self-reported by supermarket employeesDistúrbios osteomusculares auto reportados por empleados de centro comercial RESUMO Objetivo: Verificar a prevalência das algias autorreferidas em funcionários de uma rede de supermercados. Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo, realizado em uma rede de supermercados da capital paulista, no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012, em uma amostra de 300 funcionários. Foram coletadas informações sociodemográficas, de atividade física e caracterização do processo de trabalho. Assumiu-se como desfecho o relato de sintomas de dores osteomusculares, por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Para análise estatística, foram calculadas frequências e porcentagens. Resultados: A população, em sua maioria, era do sexo feminino, jovem, solteira e possuía escolaridade até o 2º grau. Apenas 25% dos funcionários realizavam atividades físicas. Todos haviam apresentado algum tipo de sintomatologia musculoesquelética nos últimos 12 meses e metade (50%) apresentou três ou mais sintomas. A dor apareceu predominante nos membros inferiores, seguida pela coluna torácica e lombar. A idade pode estar associada ao aparecimento de dores no pescoço. Além disso, a função associa-se a dores no cotovelo, coluna lombar e membros inferiores. Por fim, a coluna lombar é a região com maior associação dentre as variáveis independentes. Conclusão: Identificou-se que os funcionários investigados da referida rede de supermercado apresentavam prevalência de algias ou algum sintoma musculoesquelético nos últimos 12 meses, que englobaram o membro inferior, regiões que compõem a coluna vertebral, região dos punhos, dedos e mãos.
Descritores
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.