Objetivo: Avaliar os efeitos tóxicos causados pela exposição a antidiabéticos em concentrações encontradas no meio ambiente sob os parâmetros biológicos de Danio rerio. Métodos: O desenvolvimento embrionário e larval foi avaliado sob exposição à metformina, glibenclamida, glimepirida e gliclazida de 1 a 144 hpf. Os possíveis efeitos tóxicos foram divididos em letais, subletais e teratogênicos. Resultados: Todos os antidiabéticos causaram uma mortalidade baixa de menos de 10% causada pela ausência de batimento cardíaco. O efeito subletal em animais expostos à metformina foi a ausência de inflação da bexiga natatória nas larvas. A glibenclamida apresentou efeitos subletais e teratogênicos em todas as concentrações, sendo considerada a droga mais tóxica. A glimepirida causou uma redução na pigmentação e a gliclazida teve a toxicidade mais baixa, mas foi a única droga que causou retardo de crescimento. Conclusão: Concluímos que os fármacos avaliados apresentam baixa toxicidade. Encontramos toxicidade diferente nas duas fases do desenvolvimento do peixe-zebra, sendo as larvas as mais afetadas. Como a metformina é o antidiabético mais comum encontrado no ambiente aquático, recomendamos o monitoramento desse composto para tentar mitigar possíveis impactos ambientais.
Objetivo: Propor o zebrafish (Danio rerio) como um modelo animal de intoxicação fetal pela exposição a deltametrina (DM) avaliando a concentração e tempo, considerando que as primeiras 24 h deste modelo equivalem ao primeiro trimestre de desenvolvimento fetal humano. Métodos: Embriões foram expostos as concentrações 100 - 1000 µg/L (DM). Foram realizados três experimentos onde a epibolia foi avaliada a 8 h e os efeitos teratogênicos e mortalidade foram avaliados após 22 e 46 h de exposição. Resultados: Foi observado atraso na epibolia (61,41, 55,05 e 50,87%) nos grupos expostos a DM de forma dose dependente. A exposição a DM por 22 h foi suficiente para induzir efeitos teratogênicos nos embriões como edemas de pericárdio e saco vitelino e deformação de coluna e cauda. Já a exposição por 46 h também induziu os efeitos relatados acima, porem ocasionou maior mortalidade dos animais. A exposição a 1000 µg/L ocasionou a mortalidade de 100% dos animais. Conclusão: Concluímos que a concentração de 500 µg/L e 22 h de exposição produziu alterações na epibolia e efeitos teratogênicos que podem ser avaliados durante o desenvolvimento embrionário e se mostrou a melhor para ser usada em estudos futuros em pesquisa de saúde.
Objetivo: Este estudo objetivou avaliar os estudos sobre a toxicidade do piriproxifeno em modelos animais de peixe-zebra e murino e sua relação com a microcefalia. Métodos: Para busca foram utilizadas as palavras-chave pyriproxyfen and toxicity nas plataformas Pubmed, Scorpus, ScieLo e ScienceDirect. Foram selecionados os artigos que utilizaram as palavras-chaves no título ou resumo. Os critérios de inclusão foram: artigos em inglês ou português que descrevessem um estudo experimental in vivo ou in vitro com zebrafish (Danio rerio) e murinos. As informações extraídas foram o ano de publicação, país, modelo animal e desfechos de toxicidade. Resultados: Foram selecionados 13 artigos. Exposição a concentrações de aplicação acima da recomendação são tóxicas. Não foi observado evidências de microcefalia. Observamos um aumento no número de publicações após a epidemia, o país com maior número de publicação foi o Brasil e o peixe-zebra foi modelo mais utilizado. Considerações finais: Baseado nos estudos o piriproxifeno não está relacionado como causa da microcefalia, entretanto causa efeitos tóxicos. Diante da grande utilização deste larvicida em programas de controles de arboviroses recomendamos sua utilização com cautela.
In this study, the effects of exposure to rotenone on development were evaluated, particularly teratogenic and behavioral endpoints in the early life stages of zebrafish. This can serve as a model for Parkinson-like motor and non-motor symptoms, and anxiety-like behavior. The endpoints of percent epiboly, teratogenic effects, mortality, morphometry, thigmotaxis (TH), touch sensitivity (TS), and optomotor response (OMR) were analyzed in zebrafish embryo-larvae stage exposed to rotenone (5 to 20 µg/L). An increase in mortality of zebrafish was observed at 15 and 20 µg/L rotenone concentrations. The rotenone reduced the percent epiboly and increased the presence of teratogenic effects at concentrations of 10, 15, and 20 µg/L. Head and body size reductions were observed at all rotenone concentrations tested. Anxiety-like behaviors were observed with decreased displays of TH behavior in larvae exposed to 15 and 20 µg/L of rotenone. TS was reduced by 20 µg/L rotenone treatment. OMR and the eye diameter of zebrafish were not affected by rotenone exposure. Our results showed that rotenone has the potential to provoke non-motor symptoms, mainly anxiety-like behaviors, in the zebrafish's early life stages, making it a potential model for the study of Parkinson-like disease.
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