Perfil epidemiológico dos pacientes na lista de espera para transplante de córnea no Estado de Sergipe Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes em lista de espera e submetidos a transplante de córnea no estado de Sergipe e as principais indicações para este procedimento. Métodos: Na Central de Transplantes de Sergipe, foram colhidos os dados de 320 pacientes que entraram em lista de espera e daqueles que tiveram a córnea transplantada entre maio de 2000 e novembro de 2002. Os dados registrados foram: doença corneana, a idade, o sexo, a acuidade visual e o tempo de espera na lista até a realização do transplante. Resultados: A ceratopatia bolhosa do afácico e do pseudofácico foi a doença mais freqüente (39,1%), seguida por leucoma (22,5%), ceratocone (14,1%), "outras doenças" (10,6%), retransplante (7,8%) e úlcera (5,6%). A idade média foi de 52,16 anos e não houve diferença significante entre os sexos. A acuidade visual mais freqüente foi visão de vultos e "percebe luz". Os 110 pacientes que tiveram a córnea transplantada esperaram, em média, seis meses. Os indicados por úlcera e por retransplante tiveram prioridade, aguardando menos tempo. Os portadores de ceratopatia bolhosa encontravam-se na faixa etária média de 68,5 anos e os com ceratocone, na de 23,6 anos. Conclusões: Pode-se concluir que a ceratopatia bolhosa é a principal indicação para transplante de córnea em nosso estado. Não há diferença entre a freqüência dos sexos; a idade média da doença mais freqüente está de acordo com seu aparecimento. A acuidade visual está dentro do esperado e o tempo em lista de espera é longo e inadequado. INTRODUÇÃOA ceratoplastia penetrante (CP) figura, dentre as cirurgias de transplante, como o procedimento mais realizado (1) . A indicação para este tipo de cirurgia tem evoluído muito durante as últimas décadas. Isso se deve a diversos fatores, entre eles a melhor seleção do tecido doador e novas técnicas e equipamentos operatórios que permitem a realização de procedimentos cirúrgicos em situações consideradas inoperáveis há 10 anos (2) . As estatísticas indicam que, nos Estados Unidos, são realizadas aproximadamente 35.000 transplantes de córnea anualmente (2) . A indicação mais comum varia muito quando analisados vários estudos, dependendo do perío-do de tempo estudado, do método de coleta de dados, do local de obtenção dos dados e da população base de pacientes do cirurgião (2) . De um modo geral, nos Estados Unidos, a principal indicação de CP ainda está relacionada a ceratopatia bolhosa do afácico e do pseudofácico
Tuberculosis of the cystic duct lymph node associated with cholelithiasis is rare. We report a case of a 40 year-old woman with this pathology. She presented with anorexia, biliary colic, postprandial fullness and fever. Imaging studies revealed cholelithiasis and several visible portal lymph nodes. Cholecystectomy was performed and histopathological examination showed tuberculosis of the cystic duct lymph node without affecting the gallbladder. The presence of gallstones and lymphadenopathy in computed tomography, associated with persistent fever and symptoms that resemble cholecystitis, should cause suspicion of tuberculosis. However, diagnosis is usually achieved by microscopic appearance of caseating granulomas and isolation of Mycobacterium tuberculosis. The treatment in this case consisted of cholecystectomy and antitubercular chemotherapy.
Falciform ligament abscess is rare. We report a case of a 65-year-old man who presented with right upper quadrant abdominal pain, postprandial fullness, and fever. Computed tomography disclosed a cylindrical mass in the anterior abdomen that aroused suspicion of a hepatic abscess. At laparoscopic surgery, an abscess of the falciform ligament was found and drained. Two months later, the patient developed recurrence of the abscess secondary to acute calculous cholecystitis. Abscess drainage and cholecystectomy were performed. The presence of right uppper quadrant abdominal pain, epigastric tenderness, fever, leukocytosis, and a mass in the anterior abdomen should arouse suspicion of falciform ligament abscess. Its treatment consists of abscess drainage.
The aqueous extract of Sida cordifolia stimulates liver regeneration after 67% partial hepatectomy in rats.
Proliferative effect of the aqueous extract of Hyptis pectinata on liver regeneration after partial hepatectomy in rats 8 -ORIGINAL ARTICLE Proliferative effect of the aqueous extract of Hyptis pectinata on liver regeneration after partial hepatectomy in rats 1 Efeito do extrato aquoso da Hyptis pectinata na regeneração hepática após hepatectomia parcial em ratos ABSTRACT Purpose: This study was carried out to assess the effects of the aqueous extract of Hyptis pectinata leaves on liver regeneration and on serum enzymes (AST, ALT and γ-GT) after 67% partial hepatectomy in rats. Methods: AST, ALT and γ-GT, were determined by conventional procedures using a spectrophotometer (Model E2250-CELM). Liver regeneration was evaluated by immunohistochemical staining for proliferating cell nuclear antigen (PCNA). Results:Oral pretreatment during 4 days at 100 mg/kg increased liver regeneration index. At 200 mg/kg, AST level was statistically decreased in comparison to the group submited to distilled water administration. The other enzymes assessed disclosed no difference when all groups were compared. Conclusion: The present study shows that the aqueous extract of Hyptis pectinata leaves contains some biological active principles that stimulate liver regeneration at 100 mg/kg and cause slight hepatic protection at 200 mg/kg. Key words: Liver Regeneration. Partial Hepatectomy. Hyptis pectinata. Plant. RESUMOObjetivo: Este estudo foi realizado com o objetivo de verificar o efeito do extrato aquoso da Hyptis pectinata na regeneração hepática bem como nos níveis das enzimas séricas (AST, ALT e γ-GT) após hepatectomia parcial de 67% em ratos. Métodos: AST, ALT e γ-GT, foram determinadas pelo método cinético utilizando um espectrofotômetro (Modelo E2250-CELM). A regeneração hepática foi avaliada por imunohistoquímica (PCNA). Resultados: O pré-tratamento oral de 100 mg/ kg foi realizado durante 4 dias e causou aumento na regeneração hepática O pré-tratamento oral com 200 mg/kg diminuiu significativamente os níveis de AST quando comparado com o grupo submetido ao pré-tratamento com água destilada. As demais enzimas avaliadas não apresentaram diferenças quando comparadas entre os grupos estudados. Conclusão: O presente estudo mostra que o extrato aquoso da Hyptis pectinata, numa concentração de 100 mg/kg possui alguma atividade biológica estimulando a regeneração hepática e causando também um leve efeito hepatoprotetor numa concentração de 200 mg/kg. Descritores: Regeneração Hepática. Hepatectomia Parcial. Hyptis pectinata. Planta.
Melo GB, Silva RL, Fakhouri R, Melo VA, Lima SO. Efeito do omeprazol e do pantoprazol sobre a regeneração hepática após hepatectomia parcial em ratos. Acta Cir Bras [serial online] 2003 Nov-Dez;18(6). Disponível em URL: http://www.scielo.br/acb. RESUMO -Objetivo: Avaliar os efeitos do omeprazol e do pantoprazol sobre a regeneração hepática após hepatectomia parcial. Métodos: Cinqüenta e oito ratos Wistar machos foram divididos em 4 grupos: Grupo SHAM, Grupo HP, Grupo PANTO e Grupo OMEP. Eles foram submetidos a hepatectomia parcial de 67% (Grupos HP, PANTO e OMEP) ou laparotomia (Grupo SHAM). Os fígados foram removidos 32 e 56 horas após a operação. Depois, os animais foram sacrificados. Em todos os grupos, as substâncias (solução salina, omeprazol e pantoprazol) foram aplicadas diariamente a partir do momento em que foram operados até o sacrifício. Resultados: O índice de mitose no Grupo SHAM não foi significativo. Trinta e duas horas após a hepatectomia, a contagem de mitoses foi de 1,2 ± 1,09 para o Grupo HP, 1,2 ± 1,6 para o Grupo OMEP e 2,6 ± 3,2 para o Grupo PANTO. Na análise após 56 horas, os valores foram 1,6 ± 0,89 para o HP, 2 ± 1,8 para o OMEP e 2,6 ± 0,54 para o PANTO. Esses resultados não foram estatisticamente significativos. Conclusão: O omeprazol e o pantoprazol, agentes inibidores da bomba de prótons (H+, K+-ATPase), não interferem na regeneração hepática 32 e 56 horas após hepatectomia parcial a 67% em ratos. DESCRITORES -Omeprazol. Pantoprazol. Hepatectomia parcial. Regeneração hepática. . Assim, é importante ter conhecimento de tudo que possa influenciar esse processo. IntroduçãoApós grandes ressecções hepáticas, é comum a ocorrência de sangramento decorrente de úlceras causadas por estresse pós-operatório. Várias drogas, entre elas omeprazol e pantoprazol, são usadas para tratar essas úlceras e, profilaticamente, para evitar sua formação 3,4 . Alguns estudos mostraram que o omeprazol, a depender da concentração, tanto pode inibir quanto estimular a regeneração do fígado 5,6 . Quanto ao efeito do pantoprazol, nenhum estudo foi encontrado. Assim, este trabalho propôs-se a estudar os efeitos dessas drogas inibidoras da bomba de prótons gástrica (H+, K+-ATPase) sobre a regeneração hepática após hepatectomia parcial de 67%. MétodosEste trabalho foi realizado de acordo com os preceitos do CIOMS (Council for International Organization of Medical Sciences) ethical code for animal experimentation e do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal -COBEA.Foram utilizados 58 ratos da raça Wistar, machos, pesando entre 160 e 250g. Os animais foram mantidos em biotério, com ciclo de claro-escuro natural, temperatura e umidades próprios do ambiente e foram alimentados com ração e água ad libitum.Os animais foram divididos em 4 grupos, sendo que metade de cada grupo foi avaliada após 32 horas e a outra, após 56 horas:
OBJETIVO: O uso de plantas medicinais tem aumentado mundialmente. Então, é necessário saber seus possíveis efeitos a fim de estabelecer seu uso correto em seres humanos. Dessa forma, neste trabalho se propôs a estudar os efeitos do extrato aquoso das folhas da Hyptis pectinata, popularmente conhecida como "sambacaitá" ou "canudinho", sobre a regeneração hepática após hepatectomia parcial em ratos. MÉTODOS: Dez ratos foram divididos em 2 grupos: grupos HP, que foi submetido à hepatectomia de 67% após 4 dias de administração de água destilada; e o grupo HP100, que foi submetido à hepatectomia parcial e administração oral de 100 mg/kg do extrato aquoso da Hyptis pectinata pelo mesmo período de tempo. Todos os animais foram sacrificados 24 horas após o procedimento cirúrgico. A regeneração foi analisada através do método de imuno-histoquímica PCNA, usando o anticorpo monoclonal PC-10. RESULTADOS: O índice de regeneração hepática estava significativamente elevado no grupo HP100 (p<0,05). CONCLUSÕES: O presente estudo mostra que o extrato aquoso das folhas da Hyptis pectinata pode estimular a regeneração hepática na concentração de 100 mg/kg.
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