A discussão sobre o papel do empreendedor para o desenvolvimento tem se centrado em duas visões principais. A primeira considera que a atividade empreendedora resulta de capacidades individuais dos empreendedores. A segunda ressalta a importância do contexto para o pleno desenvolvimento da atividade empreendedora. Apesar das duas visões implicarem em diferentes políticas de apoio ao empreendedorismo, elas podem ser consideradas complementares. O objetivo deste artigo é, a partir da discussão da importância das competências individuais e do contexto para o empreendedorismo, mostrar como os empreendedores percebem as atuais políticas de apoio ao empreendedorismo e qual a agenda de políticas públicas de apoio ao empreendedorismo no Brasil. O artigo se encerra com uma discussão sobre que capacidades estatais são necessárias para o desenho de políticas de apoio ao empreendedorismo que combinem apoio a capacidades individuais, atendimento às expectativas dos empreendedores e reforço do contexto empreendedor.
Este trabalho buscou, a partir da teoria da complexidade econômica, verificar se as mesorregiões do estado do Rio de Janeiro possuem capacidades para se diversificarem e se tornarem mais complexas. As políticas e estratégias para diversificação da indústria fluminense têm sido negligenciadas há muito tempo, fazendo a economia estadual cada vez mais ancorada no setor extrativo. A metodologia da complexidade econômica, neste trabalho, é baseada na ubiquidade e diversidade dos setores da indústria de transformação, assim, é possível classificá-los e explorar potenciais ganhos estratégicos. Os resultados demonstram que há espaço para planejamento estratégico que vise a diversificação e complexidade econômica no Estado do Rio de Janeiro. Isso implicaria em pensar criticamente as bases produtivas do estado, para que no longo prazo, a economia fluminense obtenha crescimento, melhoria da renda, emprego, e diminua sua vulnerabilidade frente aos choques econômicos.
O estudo da avaliação de políticas públicas nas economias dependentes foi desenvolvido com o intuito de analisar as metodologias usadas para a avaliação das políticas públicas nessas economias, através da revisão da literatura. O estudo reforça a ideia de que tanto as metodologias positivistas, como as pós-positivistas da avaliação de políticas são importantes na avaliação de políticas públicas, pelo enfoque diferenciado que cada uma delas faz. Em segundo lugar, propõe que nas economias dependentes o avaliador esteja atento para apurar se não houve influências externas no ato da tomada de decisão sobre as políticas públicas, o que neste estudo se denominou relações informais de poder.
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