In this paper, we discuss the writing of acknowledgments in thesis and dissertations in education. We selected a sample of texts from five postgraduate programs at public universities, one in each region of Brazil. We read them using an evidential method, starting from the autobiographical and narrative character of this type of writing. We found aspects related to religiosity; affective and family relationships; coexistence with the supervisor, professors, and university employees; bonds of friendship and collegiality; and support from development agencies. We also pointed to recognition of difficulties and persistence in research and writing; thanksgiving as a formality, irony, or protest strategy; the reflection of the journey and; the perception of the formative process itself. We conclude with the political character of the acknowledgment writing, on social commitment to the production of knowledge, as well as the collective and humanizing process of investigative work in education.
RESUMO Neste artigo, refletimos sobre a escrita de agradecimentos em teses e dissertações na área de educação. Selecionamos uma amostra de textos de cinco programas de pós-graduação de universidades públicas, um em cada região do país. Fizemos uma leitura indiciária dos textos, partindo do caráter autobiográfico e narrativo desse tipo de escrita. Encontramos aspectos ligados à religiosidade; relações afetivas e familiares; convivência com o orientador, professores e funcionários da universidade; vínculos de amizade e coleguismo; e apoio de agências de fomento. Sinalizamos marcas de reconhecimento das dificuldades e a persistência na pesquisa e escrita; formalidade, ironia ou estratégia de protesto; a reflexão do percurso; e a percepção do próprio processo formativo. Concluímos com o caráter político da escrita dos agradecimentos, considerando seu compromisso social com a produção do conhecimento e com o processo coletivo e humanizador do trabalho investigativo em educação.
O educador Jan Amos Comenius foi um dos importantes pensadores que ajudaram a modificar esta imagem de infância dirigindo-lhe um olhar dedicado. Opondo-se a práticas educacionais presentes em seu tempo, mas seguindo o pensamento metódico da ciência moderna, propôs uma Didática que tinha por objetivo central formar o bom cristão, ter fé verdadeira em Deus, praticar ações virtuosas e preparar-se para uma outra vida, estendendo esse objetivo a todos: os pobres, ricos, deficientes e mulheres. Este trabalho reconstrói as características do olhar comeniano para a primeira infância, na tentativa de observar as modificações em seu pensamento a respeito desta etapa da vida em três de suas obras. Como exemplo dessas modificações, apontamos aqui a divisão da primeira infância em quatro etapas na obra Didática Magna, e em seis etapas na Pampaedia, obra escrita cerca de vinte anos depois. Como o primeiro é o texto de maior circulação no Brasil entre os pesquisadores da História da Educação e da Didática, essa “fase da primavera” para Comenius tende a ser compreendida sem o aprofundamento necessário oriundo da análise das mudanças do pensamento do autor ao longo da vida. O diálogo entre estes dois textos é confrontado com uma terceira obra, intermediária, que foi recentemente traduzida para o português (2011), a Escola da Infância. Por perceber importantes diferenças entre as idades, Comenius fez propostas originais para a lide pedagógica, ao destacar a necessidade de uma atenção às crianças entre zero a seis anos, muito maior do que aquela que lhe pode dar um professor com uma grande turma de crianças. Além disso, mostrou que cada idade nesse período requer um cuidado específico que deve ser oferecido pela família para preparar adequadamente as crianças antes de mandá-las para a escola. Para analisar as três obras comeninanas citadas, este trabalho parte de uma inspiração metodológica na obra do historiador italiano Carlo Ginzburg (1989, 2001, 2006).
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