A insuficiência cardíaca é um importante fator relacionado ao aumento da dependência funcional, e, quando associada a frequentes internações pode piorar este quadro. Neste contexto, o comportamento de autocuidado associa-se a um menor número de internações por descompensações do quadro clínico, associado a uma melhor qualidade de vida. O objetivo central deste trabalho é compreender como se dá o autocuidado do idoso hospitalizado, além de identificar quais ações de enfermagem contribuem para a manutenção do autocuidado. Trata-se de uma revisão integrativa, que buscou analisar de forma crítica e objetiva, 7 artigos que foram selecionados por abarcar o autocuidado do idoso no contexto hospitalar. O papel do enfermeiro enquanto educador para estimular o autocuidado foi um fator importante e apontado nas discussões. Além disso, deve ser incorporado no processo de enfermagem planejamento de ações que estimulem o autocuidado do paciente durante sua hospitalização. Conclui-se que existe uma lacuna da literatura com enfoque no autocuidado durante a hospitalização do idoso, além da necessidade de novas pesquisas que incorporem a teoria do autocuidado no contexto da insuficiência cardíaca.
Dedico este trabalho aos idosos que, em um momento de dificuldade, colaboraram com a pesquisa e me receberam. Sem a valiosa contribuição deles, não teria sido possível realizar esse sonho.Aos meus pais, já falecidos, que teriam grande orgulho e felicidade com esta conquista.À minha irmã, Solange Antonaccio, que esteve sempre presente, apoiando-me e acreditando em meu potencial. AGRADECIMENTOSA Deus primeiramente.Ao grande professor e orientador Claudinei por ter aceitado me orientar.Sempre acolhedor, calmo, confiante, compreensivo e amigo. Um exemplo de profissional e de ser humano.Às amigas professoras Anna Maria de Oliveira Salimena e Edna Aparecida Barbosa de Castro por terem me apoiado e incentivado em momentos difíceis de minha vida, em que tentava vencer a depressão decorrente da perda de meus pais.O apoio dessas pessoas me incentivou a iniciar e a continuar o curso de doutorado.Aos professores doutores, titulares e suplentes, que aceitaram fazer parte da minha banca.Às enfermeiras Andréia Bertocchi Maia, Vera Regina Altomar e Mara Lúcia W. S. Daldegan dos hospitais que abriram as portas para me receber de forma muito acolhedora. Agradeço a amizade. RESUMOTítulo: Idoso com insuficiência cardíaca: significados atribuídos à sua condição de adoecimento e ao tratamento Com a mudança ao longo dos dois últimos anos do perfil de morbimortalidade da população idosa, a doença cardiovascular representa hoje, no Brasil, a maior causa de morte. Existem estudos sobre a insuficiência cardíaca no idoso com enfoque na área biológica, porém há escassez de trabalhos que abordem o problema pela ótica do próprio idoso doente. Assim objetivamos estudar os significados de ser portador de insuficiência cardíaca sob a ótica de pacientes idosos. Trata-se de um estudo que empregou a metodologia clínico-qualitativa. Os sujeitos foram idosos a partir de 60 anos de idade, com insuficiência cardíaca, atendidos em dois hospitais. Utilizamos as técnicas de entrevista não dirigida e observação participante para coletar dados e o método de análise de conteúdo para analisá-los. Para ancorar esta pesquisa, o referencial teórico utilizado foram os estudos desenvolvidos por Perestrello e a psicossomática de Mello Filho. Participaram da pesquisa 11 idosos. Após as análises, emergiram duas categorias: "O Significado de estar com insuficiência cardíaca", com as subcategorias: 1. O sentido iminente da morte e o medo de morrer. 2. Do desamparo vivido ao amparo familiar. 3. Aspectos emocionais que antecedem a cirurgia e a necessidade de comunicação; e a segunda categoria "Tratamento recebido durante a hospitalizado", com a subcategoria: 1. Cuidado humanizado num hospital, 2. Equipe multidisciplinar e comunicação. Percebemos que por estarem doentes e terem que passar por cirurgia cardíaca, surgiram emoções que os colocaram em uma condição de limitação, tanto física como mentalmente que lhes causou tristeza, medo de morrer e angústia pelo desconhecido. Pudemos observar que a comunicação, quando não estabelecida de forma adequada e clara, não facilita o...
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