INTRODUÇÃO: A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma condição que inibe a função do sistema imunológico, tornando aqueles com a doença mais suscetíveis à infecção de patógenos externos. O objetivo deste trabalho foi de expor caso de paciente masculino diagnosticado para ICV, delineando as intervenções realizadas, visto que se trata de uma manifestação de características singulares em que diagnóstico é complexo. DESCRIÇÃO: Metodologia utilizada foi a de relato de caso em que se descreveu todos os passos na abordagem do paciente. O ICV é um distúrbio imunológico, com consciência limitada entre os médicos praticantes, especialmente os de atenção primária; uma vez que a condição mimetiza outras doenças imunológicas, é frequentemente mal diagnosticada ou subdiagnosticada, especialmente devido à sua apresentação variável da doença. Não existem critérios padronizados para o diagnóstico, com o mecanismo de atividade da doença mal compreendido. CONCLUSÃO: No caso analisado, o diagnostico diferencial de exclusão foi fundamental para o início do tratamento com reposição de imunoglobulina, conforme preconiza a normatização vigente. Pacientes com ICV requerem uma abordagem específica para a otimização do quadro clínico dos em curto e longo prazo. Eles precisam de avaliações frequentes de especificamente de especialista em doenças infecciosas e imunologista.
A Mucormicose é caracterizada como uma infecção fúngica de elevada gravidade, a qual atinge diversos sistemas e se expressa principalmente em pacientes imunossuprimidos. Nessa perspectiva, o Diabetes Mellitus (DM) por sua vez é uma doença complexa a qual provoca uma série de impactos na qualidade de vida dos portadores, de tal modo que incluem alterações cardiovasculares, neurológicas, metabólicas dentre outras as quais levam à imunossupressão. Dessa forma, são suscetíveis também a complicações infecciosas, como processos bacterianos, virais ou fúngicos. Nesse contexto, a Mucormicose pulmonar representa uma das várias manifestações clínicas dessa infecção fúngica correspondendo a 11% das mesmas. Nesta, o fungo afeta, sobretudo, os lobos pulmonares superiores. A evolução é mais favorável no caso de lesão pulmonar isolada. Sabe-se que o diagnóstico é multifatorial (clínico, histopatológico, de imagem, sorológico) e a terapêutica comumente utilizada consiste na antibioticoterapia com anfotericina B e ressecção cirúrgica. O presente trabalho descreve a ocorrência dessa patologia em um paciente senil, portador de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus de longa data, o qual foi submetido inicialmente à antibioticoterapia empírica e posterior lobectomia de lobo inferior direito de pulmão devido ao risco de hemorragia espontânea. Posteriormente, obteve piora do quadro no ato operatório com parada cardiorrespiratória a qual foi revertida e, após alguns dias, retirado da UTI sem sequelas neurológicas. Após a confirmação diagnóstica, o paciente recebeu tratamento farmacológico com anfotericina B 250mg 1x/dia durante 6 dias, evoluindo com melhora clínica e alta hospitalar. Dessa forma, ressalta-se o papel da imunossupressão por DM como agente potencializador à morbidade em questão, seu potencial de evolução para gravidade e a importância do diagnóstico precoce ao melhor prognóstico.
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