Nesse artigo, que tem por objetivo apresentar o conceito de Padrão Fractal e seu potencial no processo de ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos, com ênfase em aspectos visuais e artísticos, discutimos a ideia de que tanto a Matemática quanto a Arte estão atreladas às atividades humanas com manifestações oriundas da inteligência, dos anseios, das ideias e das necessidades de expressão. Essas formas de expressão nos remetem ao dinamismo, rigor, criatividade, estética, harmonia, simetria e a muitos outros conceitos que estão presentes na Arte, na Matemática e nos Padrões Fractais. Todos os Padrões Fractais possuem as propriedades autossimilaridade e complexidade infinita que são visuais e proporcionam a sensação de surpresa e a contemplação da estética nas regularidades presentes na aparente irregularidade desses padrões.
Resumo Neste artigo discutimos o trabalho intradisciplinar na Matemática escolar e trazemos evidências de que o uso do GeoGebra o favorece. Para tanto, questionamos o processo de disciplinarização da ciência, que contribuiu com o aprofundamento das diversas áreas, ao mesmo tempo em que impulsionou uma crescente dissociação entre elas. De igual modo, a hiper-especialização do saber matemático contribuiu para a fragmentação da Matemática escolar nas ramificações aritmética, geometria e álgebra, o que tem dificultado seu aprendizado pelos alunos. Buscando o equilíbrio entre fragmentação e totalização, investigamos a intradisciplinaridade da Matemática escolar com GeoGebra. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo e aqui analisamos uma atividade de exploração do raciocínio proporcional, desenvolvida com professores de Matemática que atuavam nos Anos Finais do Ensino Fundamental. A análise indica que o GeoGebra oportuniza a exploração de múltiplas representações que destacam particularidades das ramificações matemáticas por meio de seus diversos recursos e janelas que apresentam os objetos matemáticos dinamicamente conectados, o que contribui para que as desvantagens de cada representação sejam supridas pelas vantagens das outras, no que se refere ao ensino e à aprendizagem de Matemática. Concluímos que a abordagem matemática intradisciplinar com GeoGebra ressalta o trabalho concomitante entre as diferentes ramificações matemáticas e oferece ao professor a possibilidade de explorá-lo em sua prática pedagógica.
Com abordagem metodológica de cunho qualitativo, este artigo tem por objetivo expor as experiências vivenciadas durante a realização de duas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado de Matemática na modalidade remota, sob a ótica dos estagiários e das professoras orientadoras. Após ser destacado o cenário de adaptações imposto pelo vírus SARS-coV2, especialmente no âmbito educacional, são apresentados os relatos de dois estagiários, estudantes do curso de Licenciatura em Matemática e, também de duas professoras que orientaram as disciplinas de estágio nesse novo contexto. Erros e acertos foram expostos, registrando um momento novo na trajetória acadêmica dos autores. No entanto, cabe destacar que o trabalho desenvolvido em colaboração foi a grande contribuição, mostrando que todos os envolvidos em um processo educacional, alunos da Educação Básica, estagiários, professores, diretores, coordenadores pedagógicos, pais e familiares, podem sair fortalecidos desse processo, munidos de novas ferramentas, em busca de uma educação em que os sujeitos envolvidos desempenhem um papel participativo. Palavras-chave: Educação matemática. Ensino remoto. Educação básica. Estágio curricular obrigatório. Experiência de sala de aula.
Este artigo apresenta pesquisas relacionadas ao uso de tecnologias na exploração matemática nas diferentes fases das tecnologias digitais. A divisão dessas fases inicia-se por volta dos anos 1980 e compreendem os dias atuais, de modo a se formar quatro fases que não são disjuntas. Para isso, enfatiza-se uma mesma atividade investigativa nas mídias calculadora gráfica, computadores e celulares inteligentes, discutindo as possibilidades e limitações de cada mídia. Aponta-se os celulares inteligentes como a principal tendência futura no que tange as tecnologias digitais em sala de aula de Matemática na Educação Básica. Com a discussão realizada é possível afirmar que o sucesso de uma atividade com o uso de tecnologias se dá a partir de uma atividade bem elaborada, que favoreça a investigação e a criação de conjecturas pelos alunos. Além disso, fatores como pouca formação do professor no que tange o uso das tecnologias para o ensino da matemática, estrutura curricular não flexível e a dificuldade na elaboração de atividades com tecnologias, geram barreiras no trabalho do professor.
Este artigo objetiva discutir a trajetória das políticas públicas educacionais brasileiras até a Base Nacional Comum Curricular e a visão da Coordenação Pedagógica das escolas estaduais de Viçosa/MG sobre a sua criação. Buscando compreender a visão da Coordenação Pedagógica das escolas estaduais de Viçosa/MG sobre a criação deste documento, foi realizada uma pesquisa cuja proposta metodológica é de cunho qualitativo e os dados foram produzidos a partir de questionários e entrevistas semiestruturadas. Após essa etapa, foram categorizados, a partir da descrição das percepções e transcrição dos diálogos, e analisados por meio da triangulação com o referencial teórico e com a metodologia de análise Ciclo de Políticas. A análise aponta que os profissionais da educação receberam notícias sobre a criação da BNCC, através de avisos da superintendência de ensino, propagandas e secretaria de educação. Também aponta que o documento já era esperado pelas coordenadoras e docentes, que não enxergam a BNCC de modo negativo, sendo um contraponto às críticas elaboradas por pesquisadores da área. Os dados assinalam ainda que a participação dos profissionais da educação básica não foi efetiva, além do que, a elaboração e implementação de uma política pública tão importante foram consideradas realizadas com rapidez, o que consideramos negativo.
Este trabalho tem por objetivo apresentar o relato de parte dos dados de uma pesquisa de doutorado em andamento, que por meio de um curso com professores de Matemática atuantes do sexto ao nono do Ensino Fundamental, discutiu atividades de desenvolvimento e exploração do Raciocínio Proporcional. Tal pesquisa é de autoria da primeira autora deste trabalho e é orientada pelo segundo autor. Nela são investigadas possibilidades de desenvolvimento e exploração do Raciocínio Proporcional, do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental, por meio da atuação do GeoGebra no ensino integrado de aritmética, geometria e álgebra. Trata-se de uma investigação de cunho qualitativo, cujos dados foram produzidos durante o curso “Raciocínio Proporcional: atividades com o GeoGebra integrando aritmética, geometria e álgebra”. Os dados produzidos foram obtidos por meio de relatos dos professores participantes, questionários de avaliação, registros de vídeo e do caderno de campo.
Este artigo objetiva discutir as ações de formação continuada dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental das escolas estaduais no município de Viçosa/MG, a partir do o olhar das coordenadoras pedagógicas. A proposta metodológica é de cunho qualitativo e os dados foram produzidos a partir de questionários e entrevistas semiestruturadas. Após essa etapa, foram categorizados, a partir da descrição das percepções e transcrição dos diálogos, e analisados por meio da triangulação com o referencial teórico e com a abordagem do Ciclo de Políticas, metodologia de análise escolhida. Nossa análise sobre os dados produzidos aponta que a formação continuada ocorrida até então teve caráter técnico e descritivo quanto à BNCC, sem abertura para debates críticos, situação agravada pela precarização do trabalho docente devido à pandemia de COVID-19. As resoluções que tratam das formações continuadas docentes para os próximos anos são marcadas por habilidades e competências que os professores devem ter para ensinar de acordo com a Base. Os dados apontam ainda que, apesar das adversidades, as coordenadoras pedagógicas possuem papel fundamental na formação dos docentes em serviço e permanecem almejando a melhoria da qualidade da educação.
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