Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR http://dx.doi. org/10.15448/1984-7726.2017.4.27322 Let. Hoje (Porto Alegre), v. 52, n. 4, p. 508-511, out.-dez. 2017 Jorge, Enrique, seus personagens Quer dizer, propomos relações e proximidades entre Borges e Vila-Matas e o catalão como continuador do argentino, com as ferramentas dos dois: a ficção e o fantástico. O que nos aproxima do outro autor aqui relacionado. Se Vila-Matas já disse que "minha voz é de um ensaísta que utiliza narração como suporte do ensaio" 2 , nada mais justo que ensaiar sobre ele utilizando a narração. Assim acreditamos refletir sobre entrelaçamentos possíveis entre os autores; a questão da autoria; a questão pós-moderna da apropriação, da citação, do eco. Arriscando na forma, como os dois autores.
Palavras-chave:Enrique Vila-Matas; Jorge Luis Borges; Apropriação; Autoria; Escrita criativa Abstract: This work assumes the risk as a form, in the same way that the authores who inpired this piece (Jorge Luis Borges and Enrique Vila-Matas) did. In some way, we can say that we are presenting a fantastic hipothesis in the same style os much of the Borges' short stories, like Tlon, Uqbar Orbis Tertius. It means: we evoke the fiction and the fantastic to think about the relationship between the work of Borges and the work ofo Vila-Matas. Something that approach us from the other author mentioned here. If Enrique Vila-Matas already said that "My voice is from an essayist who uses narration as a support of the essay", it´s totally fair to use the narration to make a esay about him. So we beliave that this work makes a reflexion about the possible interlacements nettween thos two authors; the issue of authorship; the issue of the postmoden appropriation. And to reach this, we assume the risk as a form.Keywords: Enrique Vila-Matas; Jorge Luis Borges; Appropriation; Autorship; Creative writing 1 Na entrada do apartamento, Enrique bate os pés sobre o capacho, entra, fecha a porta mais encostando do que batendo, quase silenciosamente. Larga o blazer no cabide, com as costas da mão enxuga uma ou duas gotas de suor da testa. "Aunque no lo quiera, la literatura invade mi vida". Disponível em:
Trago aqui algumas notas sobre dois livros (Os anões e Sul) e dois contos (Imagem verdadeira e A verdade sobre O coração dos homens) da escritora Veronica Stigger tentando pensar esse conjunto não a partir de noções literárias, mas apoiado em ideias e conceitos que olham para a arte contemporânea, com mais ênfase no Neoconcretismo brasileiro. A partir de Donald Judd, mas sobretudo de Hélio Oiticica e Lygia Clark, busco ler as produções de Stigger a partir de chaves oferecidas pelo campo das artes visuais. Esse experimento faz parte de um projeto de aproximações entre literatura e artes visuais não só através de conteúdos, mas através de procedimentos formais, estéticos e conceituais que, acredito, podem oferecer importantes ferramentas para trabalhar a literatura contemporânea.
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