Objetiva-se refletir sobre as teorias e metodologias que perpassam a formação histórica, encetadas a partir dos estudos de campo realizadas no museu Solar Monjardim com alunos do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo. Na busca por mapear e despertar alternativas que propiciem os olhares sensíveis para aspectos histórico-culturais presentes em museus, adotou-se a metodologia qualitativa de pesquisa. Utilizamos vários fragmentos dos debates realizados em sala de aula, da observação ao espaço museal e dos relatos, produzidos pelos alunos após o estudo de campo. Os resultados das visitas ao museu demonstram uma leitura a “contra pelo” e podem ser vistos como trama tecida a partir da sensibilidade dos alunos ao que lhes foi apresentado. Em suas competências narrativas aparecem os seus próprios sentidos históricos que atribuem em relação ao museu, à memória e à história.
O presente artigo é parte integrante do nosso projeto de pesquisa intitulado “Memórias do Estágio Supervisionado Curricular nas Licenciaturas em Ciências Humanas da UFES: O Instituinte e o Instituído”, que tem sua gênese em nossa própria forma(atua)ação docente. Objetivamos nesse artigo fazer um resgate histórico da institucionalização dos cursos de formação docente no Espírito Santo, abordando desde a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras até os dias atuais. E, ainda, envolver e entrelaçar, nessa tessitura, os fios da legislação educacional brasileira, no que tange à formação docente, especificamente à Prática de Ensino e ao Estágio Supervisionado Curricular. Nosso intuito será o de destacar rupturas, permanências e desafios postos pelos “instituintes” na formação de professores da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Este artigo objetiva desenvolver reflexões acerca das potencialidades de um ensino de História que valorize a cultura escolar e que dialogue com conhecimentos acadêmicos e sociais, contribuindo para a formação de um protagonismo juvenil, em defesa da diversidade sexual e de gênero. Para tanto, apoia-se na abordagem metodológica da pesquisa com a História Oral, buscando socializar as memórias e narrativas de docentes atuantes na região metropolitana da Grande Vitória que trabalham a diversidade sexual e de gênero nas aulas de História da Educação Básica. A partir das narrativas dos professores, e em diálogo com a fundamentação teórica acerca da temática, realizou-se uma análise dessas práticas e propõem-se elementos que auxiliem na construção de uma identidade, em defesa da diferença e protagonismo juvenil
O presente artigo tem por objeto de análise a história do ensino de história com recorte temporal entre os anos de 1970 a 1990 no estado do Espírito Santo (ES) e objetiva identificar e compreender as rupturas e permanências neste ensino nas Propostas Curriculares do estado. Assim, buscamos entabular um diálogo com autores que abordam o ensino de História no Brasil como Bittencourt (2004, 2010) e Fonseca (2012), bem como com teses e dissertações da Biblioteca da UFES e do IFES de Vitória, no ES. O estudo aponta nuanças nas Propostas Curriculares do ES em consonância com a conjuntura maior no Brasil. Sinaliza, também, a resistência dos professores frente aos documentos normatizadores produzidos na noosfera.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.