Resumo: As autoras fazem uma reflexão acerca do processo de Avaliação Institucional (AI) na Universidade Federal de Goiás (UFG) desde seu inicio com o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), sua trajetória e evolução até chegar ao momento atual onde a AI compõe de forma articulada com o planejamento e a informação, um Programa de Gestão Estratégica (PGE). Destacam a institucionalização do PGE e sua utilização rumo ao aprimoramento da gestão institucional.Palavras-chave: Avaliação institucional. Gestão estratégica. EVALUATION IN MOVEMENT: FROM PAIUB TO PGE THE CASE OF THE FEDERAL UNIVERSITY OF GOIÁSAbstract: The authors conduct a reflection about the process of institutional evaluation at the Federal University of Goiás (UFG) since its beginning with PAIUB, its course and evolution up to the present moment, where it composes in an articulated manner with planning and information a program of strategic management (PSM). They highlight the institutionalization of the PSM and its utilization towards the improvement of the institutional management.Key words: Institutional evaluation. Strategic management. INTRODUÇÃOPensar em avaliação da educação superior nos permite vislumbrar diferentes concepções como diagnóstico, medida, julgamento, regulação da qualidade. Ou ainda, um conjunto de processos complementares, formativos e por vezes somativos, que podem induzir negociações, transformações, ressignificar a vida acadêmica, num movimento contínuo capaz de potencializar o desenvolvimento de uma instituição, melhor posto, da comunidade que a compõe em sua globali-1 PAIUB -Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras 2 PGE -Programa de Gestão Estratégica
Esta revisilo aborda recentes descobertas que esclareceram a natureza das moléculas acessórias obrigatoriamente utilizadas pelo HIV para infectar células humanas, elucidando mecanismos de resistência à infecção e abrindo perspectivas de novos alvos para drogas e vacinas. Um ano após a descoberta do HIV, a molécula CD4 foi identificada como receptor primário utilizado no processo de infecção dos linfócitos T. Entretanto, há mais de uma década se sabia que só esta molécula não era suficiente e que o HIV precisava de moléculas adicionais, ou co-receptores, para permitir a infccc3o da célula-alvo. Em 1996, vários grupos de pesquisa descobriram que receptores para citocinas quimiotáticas, denominadas quimiocinas, atuam como co-receptores, para a penetração do HIV na célula-a!vo e o início do seu ciclo replicativo. Existem pelo menos 4 famílias de quimiocinas, 2 das quais bem caracterizadas: a quimiocinas (CXC) e seus 4 receptores descritos (CXCR-1 a 4) e p quimiocinas (CC) e seus S receptores correspondentes (CCR-1 a 8). O receptor CXCR4 foi o primeiro co-receptor descrito para cepas de HIV com tropismo para linfócitos T CD4+. Logo em seguida, o receptor CCR-S foi identificado como o co-receptor utilizado por cepas de HIV com tropismo para macrófagos. No início da infecção predominam cepas de HIV que utilizam CCR-S para infectar macrófagos que lentamente evoluem para cepas que preferem CXCR-4 e infectam linfócitos T CD41", sendo provavelmente responsáveis pela deplcçao dessas células observadas na fase avançada da infecção. Uma mutação, em homozigose ou heterozigose, constituída de deleçao de 32 pares de base no gene CCR-5, contribui em diferentes graus para a resistência ao HIV em indivíduos expostos e não infectados. A descoberta das quimiocinas e seus receptores, como moduladores do ciclo replicativo do HIV, iniciou uma era, abrindo perspectivas de novas abordagens profiláticas e terapêuticas para a infecção pelo HIV.
A AIDS pediátrica é uma das doenças mais desafiadoras dos últimos tempos, envolvendo aspectos médicos, familiares, sociais e económicos. A transmissão vertical mãe-filho é responsável pela maioria dos casos de HIV-1 cm crianças em todo o mundo, com tendência crescente em decorrência do aumento da transmissão heterossexual e de mulheres em idade reprodutiva infectadas pelo HIV-1. O diagnóstico precoce da infecção perinatal pelo HIV-1 é crucial para introdução de terapia anti-retroviral e de regimes profiláticos para infecções oportunistas. O diagnóstico da infecção pelo HIV-1 em crianças é baseado em parâmetros clínicos, imunológicos e virais. Sintomas clínicos relacionados a AIDS estabelecem o diagnóstico, qualquer que seja a idade da criança. Na ausência de sintomas, o diagnóstico de infecção pelo HIV-1 pode ser obtido por testes sorológicos convencionais seriados, que são inicialmente positivos em praticamente todas as crianças expostas ao HIV-1 durante a gestação, devido à transferência transpliicentária da IgG materna para o feto. O diagnóstico sorológico definitivo só pode ser obtido após negativaçáo dos anticorpos maternos, sendo que a persistência de sorologia positiva após IS meses de idade indica produção de anticorpos pela criança infectada pelo HIV-1. Ensaios baseados na detecção de IgE e IgA específicos para HIV-1 têm sido propostos e poderão representar um avanço, pois estas classes de anticorpos não são transferidas pela placenta; entretanto o valor real destes testes não foi ainda demonstrado. A presença do HIV-1 pode ser demonstrada direta ou indiretamente por cultura virai, amplificação do material genético do HIV-1 ou por antigenemia p24. A cultura para detecção de HIV-1 é um procedimento laborioso, caro, exige condições máximas de biossegurança e o resultado pode requerer até quatro semanas de cultivo. A pesquisa do antígeno virai p24 é menos sensível do que a cultura, mesmo após dissociação dos imunecomplexos, não devendo ser usada isoladamente para fins de diagnóstico. A amplificação exponencial do material genético do HIV-1 pela Rcação em Cadeia de Polimerase (PCR) de forma sensível, específica e rápida representa o leste laboratorial mais atraente c promissor tanto para exclusão de infecção como para
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