Members of the family Marseilleviridae are giant viruses that have the ability to infect amoebas. Such viruses were initially described in 2009. Since then, this family has grown, and diverse members have been found in different environments and geographic locations. Previous phylogenetic analyses suggested the existence of four marseillevirus lineages. A fourth lineage was described with the discovery of the Brazilian marseillevirus (BrMr), isolated from Pampulha Lake, Brazil. Here we describe the isolation and characterization of the Golden marseillevirus (GMar), a new marseillevirus isolated from golden mussels (Limnoperna fortunei) in South of Brazil. This new representative of Marseilleviridae has circular, double-stranded (dsDNA) that contains 360, 610 base pairs and encodes 483 open read frames (ORFs). The complete virus genome was sequenced and phylogenic analyses indicated clear differences between this virus and other marseilleviruses. In addition, this is the only marseillevirus so far that has been isolated from mussels, and this report expands the diversity of environments from which giant viruses could be recovered.
É fundamental para o manejo sanitário dos rebanhos bovinos de leite e corte o suporte de laboratórios especializados como uma ferramenta auxiliar no diagnóstico preciso de doenças infecciosas. O objetivo deste trabalho foi apresentar os resultados dos exames sorológicos realizados pelo Laboratório de Virologia e Imunologia da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas entre os anos de 2009 e 2012, na área de bovinocultura de corte e leite. Um total de 6092 amostras de soro bovino foram submetidas à técnica de soroneutralização para a detecção de anticorpos específicos contra o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e o vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV), e à técnica de imunodifusão em gel de ágar para detecção de anticorpos específicos contra o vírus da Leucose Enzoótica Bovina (BLV). Os resultados demonstraram que 52,9%, 85,4% e 41,3% das amostras testadas apresentaram anticorpos específicos contra o BoHV-1, BVDV e o BLV, respectivamente. Os Laboratórios Regionais de Diagnóstico são essenciais para o conhecimento da situação epidemiológica dos rebanhos e diagnóstico preciso de enfermidades infecciosas de etiologia viral.
The equine arteritis virus (EAV) is responsible by an important respiratory and reproductive disease in equine populations and there is no specific antiviral treatment available. The objective of this study was to investigate the activity of an ethanolic crude extract of Origanum vulgare (EEO) and of isolated compound caffeic acid, p-coumaric acid, rosmarinic acid, quercetin, luteolin, carnosol, carnosic acid, kaempferol and apigenin against EAV. The assays were performed using non-cytotoxic concentrations. The antiviral activity was monitored initially by cytopathic effect inhibition (CPE) assay in RK13 cells in the presence or absence of EEO. Pre-incubated cells with EEO were also examined to show prophylactic effect. Direct viral inactivation by EEO and isolated compounds was evaluated by incubation at 37°C or 20°C. After the incubation period, the infectivity was immediately determined by virus titrations on cell cultures and expressed as 50% tissue culture infective dose (TCID 50 )/100 µL. There was significant virucidal activity of EEO and of the compounds caffeic acid, p-coumaric acid, quercetin, carnosic acid and kaempferol. When EEO was added after infection, EEO inhibited the virus growth in infected cells, as evidenced by significant reduction of the viral titre. The results provide evidence that the EEO exhibit an inhibitory effect anti-EAV. Among the main compounds evaluated, caffeic acid, p-coumaric acid, carnosic acid, kaempferol and mainly quercetin, contributed to the activity of EEO. EEO may represent a good prototype for the development of a new antiviral agent, presenting promising for combating arteriviruses infections. Key words: Antimicrobial. Antiviral. Cytotoxicity. Origanum sp. Virucidal. ResumoO virus da arterite equine (EAV) é responsável por uma importante doença respiratória e reprodutiva na população de equinos e não há tratamento antiviral específico disponível. O objetivo desse estudo foi investigar a atividade de um extrato etanólico de Origanum vulgare (EEO) e dos compostos isolados ácido caféico, ácido p-cumarico, ácido rosmarínico, quercetina, luteolina, carnosol, ácido carnósico, campferol e apigenina contra o EAV. Os ensaios foram realizados com concentrações não citotóxicas. A atividade antiviral foi monitorada inicialmente por um ensaio de inibição de efeito citopático (CPE) em células RK13 na presença ou ausência do EEO. Células pré-incubadas com o EEO foram também examinadas para a presença de efeito profilático. Inativação direta do EAV pelo EEO e pelos compostos isolados foi avaliada mediante incubação a 37°C ou 20°C. Após o período de incubação, a infectividade foi imediatamente determinada por titulação viral em cultivo celular sendo expresso como dose infectiva a 50% (TCID 50 )/100 µL. Houve significativa atividade virucida do EEO e dos compostos ácido caféico, ácido p-cumarico, quercetina, ácido carnósico e campferol. Quando o EEO foi adicionado após a infecção, o EEO inibiu a replicação do vírus nas células infectadas, o que foi evidenciado pela redução s...
Levando em consideração o potencial antimicrobiano de produtos naturais, o presente estudo teve como objetivo estudar a composição química e citotoxicidade de óleos essenciais e extratos aquoso e etanólico de Origanum vulgare e Rosmarinus officinalis. A identificação química dos óleos essenciais foi realizada por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC/FID) e dos extratos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A citotoxicidade foi medida pelo método do MTT nas linhagens celulares MBDK, RK13, MDCK e CRFK. Os principais compostos detectados nos óleos de O. vulgare, foram α-terpineno, γ-terpineno, linalol, 4-terpineol e timol, enquanto no óleo de R. officinalis foram α-pineno, canfeno, 1,8-cineol e cânfora. Nos extratos aquoso e etanólico foram encontrados ácido rosmarínico, ácido carnósico, luteolina, canferol, apigenina e quercetina. As análises demostraram maior citotoxicidade nos óleos essenciais, seguida pelos extratos etanólicos, tanto de O. vulgare como de R. officinalis, embora também dependente da linhagem celular. Os resultados sugerem que os compostos α-terpineno, γ-terpineno, linalol, 4-terpineol e timol, presentes no óleo essencial do O. vulgare, assim como α-pineno, canfeno, 1,8-cineol e cânfora, presentes no óleo essencial de R. officinalis, possuem maior potencial de citotoxicidade.
O peptídeo antimicrobiano identificado como P34 foi obtido a partir de uma nova espécie de Bacillus isolada do conteúdo intestinal do peixe Piau-com-pinta (Leporinus sp.), presente na região da Bacia Amazônica. A atividade do P34 já foi demonstrada in vitro contra Listeria monocytogenes e herpesvírus bovino. Entretanto, para o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos é essencial, inicialmente, uma avaliação dos seus níveis de toxicidade. O presente trabalho relata a avaliação da citotoxicidade do peptídeo P34 in vitro, usando o ensaio de vermelho neutro como método de determinação da viabilidade celular. Células CRFK (Crandell rees feline kidney), RK13 (Rabbit kidney), VERO (African green monkey kidney), MDCK (Madin-Darby canine kidney) e MDBK (Madin-Darby bovine kidney) foram cultivadas durante 24 horas e posteriormente expostas ao antimicrobiano P34, em diferentes concentrações, por 48 horas. A análise pelo ensaio de vermelho neutro demonstrou diferentes níveis de toxicidade, variando de acordo com a linhagem celular avaliada. As linhagens que permitiram uma concentração mais elevada do peptídeo P34 foram a RK13, MDBK e MDCK, com concentrações de 1,15 µg.ml-1, 1,07 µg.ml-1 e 1,0 µg.ml-1. Já as linhagens VERO e CRFK toleraram uma menor concentração do peptídeo para não apresentarem efeito citotóxico, sendo as concentrações de 0,75 µg.ml-1 e 0,5 µg.ml-1, respectivamente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.